Dia de Maria Madalena
Hoje comemora-se o dia de Maria Madalena, a pecadora, segundo alguns, a companheira de Cristo, segundo outros. De acordo com o Novo Testamento, Jesus Cristo expulsou sete demónios de Maria Madalena, argumento suficiente para que ela acreditasse que ele realmente fosse o Messias. (Lucas 8:2; 11:26; Marcos 16:9). Madalena esteve presente na crucificação e no funeral de Cristo, juntamente com Maria de Nazaré e outras mulheres. (Mateus 27:56; Marcos 15:40; Lucas 23:49; João 19.25) (Mateus 27:61; Marcos 15.47; Lucas 23:55). No sábado após a crucificação, saiu do Calvário rumo a Jerusalém com outros crentes para poder comprar certos perfumes, a fim de preparar o corpo de Cristo da forma como era de costume funerário. Permaneceu na cidade durante todo o sábado, e no dia seguinte, de manhã muito cedo, "quando ainda estava escuro", foi ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Cristo havia ressuscitado e que devia informar de tal facto os apóstolos. (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-5,10,11; Lucas 24:1-10; João 20:1,2; compare com João 20:11-18). Nada mais se sabe sobre ela a partir da leitura dos Evangelhos Canónicos.
Em Lucas 8:2, faz-se menção, pela primeira vez, de "Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demónios". Não há qualquer fundamento bíblico para considerá-la como a prostituta arrependida de seus pecados que pediu perdão a Cristo. Este episódio é frequentemente identificado com o relato de Lucas 7:36-50, ainda que não seja referido o nome da mulher em causa.
Em Lucas 8:2, faz-se menção, pela primeira vez, de "Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demónios". Não há qualquer fundamento bíblico para considerá-la como a prostituta arrependida de seus pecados que pediu perdão a Cristo. Este episódio é frequentemente identificado com o relato de Lucas 7:36-50, ainda que não seja referido o nome da mulher em causa.
Aliás, a Igreja Católica já vem, desde à muito tempo, a mudar a opinião sobre a personalidade de Maria Madalena, retirando-lhe todo o cunho negativo que a acompanhou ao longo de dois mil anos. Aproximado-se assim, dos textos hoje conhecidos como os "Evangelhos Apócrifos" do Novo Testamento, bem como, dos escritos gnósticos.
São conhecidas as teorias em volta de Maria Madalena desenvolvidas nos livros "O Sangue de Cristo e o Santo Graal" de Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh e no "O Código Da Vinci" de Dan Brown. (A imagem que se anexa, é a reprodução duma pintura de Pietro Perugino).
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