No 45º aniversário da morte de Almada Negreiros
Passam hoje 45 anos sobre a morte do grande artista plástico e escritor Almada Negreiros. José Sobral de Almada Negreiros ocupa uma posição central na primeira geração de modernistas portugueses. Nasceu em Trindade, São Tomé e Príncipe (então província portuguesa) a 7 de Abril de 1893 e viria a falecer em Lisboa a 15 de Junho de 1970. Contribuiu para a dinâmica do grupo ligado à Revista Orpheu, sendo a sua ação determinante para que essa publicação não se restringisse à área das letras. Aguerrido, polémico, assumiu um papel central na dinâmica do futurismo em Portugal: "Se à introversão de Fernando Pessoa se deve o heroísmo da realização solitária da grande obra que hoje se reconhece, ao ativismo de Almada deve-se a vibração espetacular do «futurismo» português e doutras oportunas intervenções públicas, em que era preciso dar a cara", pode ler-se nessa revista. E Eduardo Lourenço afirmava: "Estranho arco de vida e arte o que une Almada «Futurista e tudo», Narciso do Egipto da provocante juventude, ao mago hermético certo de ter encontrado nos anos 40, «a chave» de si e do mundo no «número imanente do universo»". Ao celebrarmos hoje os 45 anos do seu falecimento, devemos tentar descobrir, ou redescobrir, a obra deste grande artista português. Será assim, seguramente, a melhor forma de o homenagear.
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