À memória da Tuxa - Um ano de saudade
Mais uma ausência celebro hoje, nesta já longa galeria que percorre a minha vida. Um ano passou sobre a morte da nossa querida Tuxa. Os animais também são família para nós. Parece que foi ontem. Sempre meiga e atenciosa, mãe adotiva carinhosa, sempre atenta a tudo em defesa dos seus donos. Rija e forte como todos os boxers, embora ela não fosse pura, mantinha as caraterísticas da raça. Um ano passou desde o dia em que se apagou esse olhar carinhoso com que ela nos brindava dia após dia. Morreu junto de nós, como sempre junto de nós viveu depois que a resgatamos à rua. Durou 13 anos, uma idade apreciável para um cachorro. O Nicolau, seu filho adotivo, nunca mais foi o mesmo depois da sua morte. Durante meses, logo pela manhã, ia para junto da sepultura da Tuxa e por ali ficava algum tempo, como se estivesse em oração. Depois, aos poucos, foi perdendo essa rotina, mas no dia-a-dia alterou o seu comportamento. Parece mais triste e só, embora esteja sempre connosco e seja alvo das mesmas atenções. Mas uma perda é uma perda, e quando ela é sentida ainda pior. A Tuxa deixou-nos precisamente há um ano, num fim de tarde solarengo de domingo. Morreu no relvado onde ela tanto gostava de apanhar sol. O seu lugar dileto. Por cá, deixou a saudade que não se pode apagar. Lá onde estiveres que estejas em paz! Até sempre, Tuxa. Jamais te esqueceremos.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home