Dia da Mãe
Celebra-se hoje entre nós o Dia da Mãe. Esta data nem sempre foi celebrada nesta altura. Quando era miúdo, celebrava-se a 8 de Dezembro, o que para mim, - então ainda uma criança -, era o prenúncio de mais um Natal que se aproximava com o seu cortejo de prendas. Embora nos nossos dias a data da celebração tenha mudado, o seu significado permanece. Homenagear a Mulher que nos deu o ser, que nos trouxe a este mundo. E só por isso, já vale a pena. Porque homenagear uma Mãe é algo de transcendente, - coisa que por vezes só temos a real noção quando já a perdemos -, porque uma Mãe encerra uma espécie de universo que gera vida. Como dizia Jean Ferrat - cantando o célebre poema de Aragon - 'La Femme est l'Avenir de l'Homme'. Pois é isso mesmo, a Mulher é o futuro do homem porque o gera e mais tarde gerará a sua descendência. Momentos sempre de recordação porque, se é doloroso perder um qualquer ente querido, o perder uma Mãe é algo de profundo. Algo que nos marca. Uma parte de nós que se desliga (pelo menos fisicamente). Por isso, para mim, a sua celebração, mais do que recordar uma data, é um imperativo. É um hino à vida. A vida que nos trouxe e a gestação doutra vida em sequência. Por isso, desejo a todos vós, aqueles que ainda têm Mãe, que a celebreis; aos outros como eu que já a perderam, que eternizem a sua memória. Porque enquanto a memória existir a pessoa caminhará connosco sem que disso demos conta. E um Feliz Dia das Mães, a todas vós, que sóis Mães!
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