Turner um mestre da luz
Sempre me fascinou a pintura dos finais do século XVIII. Onde se encaixam nomes famosos como os de Turner, Monet ou Whistler, entre outros. Uma das marcas desse período é um certo misticismo na tela onde, para além do objeto, era a cor, a luz, o que mais importava. Daí este período ser considerado impressionista. Mas de todos eles, Turner sempre teve um impacto sobre mim que nunca soube explicar. É o pintor dos círculos que se vão apertando até à luz redentora que faz emergir da sombra e seus contrastes, toda uma realidade. São célebres os quadros que pintou sobre o incêndio do parlamento britânico. A bordo dum barco no rio Tamisa, Turner pintou dezasseis telas sobre a evolução do incêndio no edifício. Era uma técnica que usava amiúde. Pintar várias telas em simultâneo, captando assim a evolução da luz sobre um determinado objeto. Turner está para a Grã-Bretanha, tal qual. Monet está para França. São figuras maiores duma certa forma de arte que a elevaram a um patamar até então nunca atingido. Turner era oriundo duma condição modesta. O seu pai era barbeiro. Mas cedo mostrou inclinação para o desenho. Aos 15 anos já trabalhava para um arquiteto. Aos dezassete começaria uma vertiginosa carreira na senda do que é hoje a sua tão prestigiada, quanto reconhecida, obra. Turner que nasceu 1775 em Convent Garden, viria a falecer em 1851 em Cheyne Walk, também em Londres. Foi um dos grandes mestres do impressionismo. Figura que ainda hoje continua a exercer sobre mim uma atração que tenho dificuldade em compreender quanto mais explicar. Existem no mercado português algumas obras sobre a vida e obra deste grande artista que aconselho a todos os que querem aprofundar esta temática.
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