Oito meses depois
Passaram já oito meses desde que partiste. Tenho contado cada mês, cada dia, cada hora, desde o teu desaparecimento. As saudades vão subindo à medida que o tempo entre mim e ti, meu velho companheiro Nicolau, se vai alargando. É assim que nós humanos reagimos a quem amamos muito. E tu foste muito amado desde o dia que te trouxe para casa até àquele em que me deixaste. Oito meses é tanto tempo e simultaneamente tão pouco. Entretanto, sofrido pela ausência, vou continuando a contar o tempo. Aquele tempo que nos separou e que um dia, estou certo, nos há-de unir de novo. Até lá, resta apenas a saudade, aquela palavra que é um eufemismo para a dor. Que estejas em paz, meu nobre e velho amigo, Nicolau!
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