À memória da minha Avó Madrinha
Celebraria neste dia 115 anos de existência se não tivesse partido já há muito tempo, falo da minha avó materna e madrinha Margarida. Já aqui falei dela por diversas vezes mas nunca é demais realçar esta mulher de rija têmpera que foi o meu baluarte até à idade adulta. Sempre com a sua força e visão do futuro, ela sempre me deu a coragem e a força em tempos em que escasseavam. Vivi com ela desde que nasci até cerca dos meus vinte e mutos anos. Tenho dela essa recordação forte e determinada. Curiosamente, não sou muito de aniversários que, como já disse em tempos, não eram celebrados na minha casa. Mas das duas ou três datas que recordo a data do seu aniversário é uma delas. Hoje, mais dum século volvido, aqui estou de novo a celebrar a data do seu aniversário e quando o faço é como se ela voltasse a estar mais próxima, até talvez presente, neste meu quotidiano. Este é mais um dia de memórias para mim, mais um dos muitos que tenho. Minha avó Margarida, lá onde estiveres, desejo que estejas em paz!
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