Turma Formadores Certform 66

Friday, January 21, 2022

Que estranho vírus este

Antes de ir ao que aqui me proponho, gostaria de fazer duas declarações de interesse: a primeira é que não sou negacionista, apenas não confio nas vacinas que andam por aí, (e ao que vejo e ouço vindo dos próprios laboratórios parece que não estou errado); a segunda é que não sou cultor de teorias da conspiração, mas tal como as bruxas, que as há, há. Assim, passo ao que aqui me trouxe. Como disse logo no início, não sou negacionista, dentro daquele grupo que toca a imbecilidade como Trump e Bolsonaro e seus sequazes. Mas convido-vos a fazer uma espécie de zoom e fixemo-nos na Europa. O continente evoluído bem longe dum qualquer terceiro mundo. E que é que vemos, desde logo o louríssimo Boris Johnson que lá na velha Albion, não hesitou em confinar duramente os seus, enquanto participava em festanças em Downing Street! E como é isso possível, perguntarão? Tudo muito simples, o Sr. Johnson não sabia de nada! Embora estivesse presente nessas festas, hiperativo e sorridente, sempre as confundiu com reuniões de trabalho, sim, foi isso mesmo o que disse ontem no Parlamento britânico. Tudo esclarecido. (O mesmo Sr. Johnson que ontem decretou o fim das máscaras, confinamentos e afins no reino de Sua Majestade. Grande Boris, pegou no papel e na pena e erradicou o vírus duma penada, passe se a redundância). Morra o vírus, morra já! Só me pergunto, será que alguém já disse ao Sr, Johnson que é primeiro ministro? Será que ele sabe? Aqui ficam as perguntas para quem souber responder. Mas deixemo-nos de apontar para os outros - que além de ser feio, é pouco elegante - e concentremo-nos no retângulo que habitamos, este pequeno retângulo no lado mais ocidental da Europa. Por cá as coisas não andam melhor. Depois de confinamentos, restrições e quejandos, concluiu-se que afinal o malfadado vírus era algo que tinha um comportamento estranho: não era sazonal, mas semanal! Isto é, era um vírus que atacava aos fins de semana - onde eram precisas todas as precauções possíveis e imaginárias - mas durante a semana nada disso era necessário. E assim vivemos durante mais um longo período. Mas não pensem que a evolução em torno deste fantasma ficava por aí. Se pensaram isso enganaram-se. Pois ontem vim a saber que o vírus afinal mudou de comportamento. (Deve ser uma nova estirpe). Já não ataca aos fins de semana, mas à semana. Daí que nas próximas eleições as pessoas podem ir votar sem medo, mesmo aquelas que estão em confinamento. Nos mesmos locais onde todos nós vamos estar, junto com todos aqueles que àquela hora também estarão a votar. Morra o vírus, morra já! (Embora se tenha definido um período para exercer o direito de voto, embora a essa hora ainda muitos estejam a votar como é tradição entre nós, povo que guarda tudo para a última). Não quero dizer que o vírus tenha hora para atacar e tréguas nas restantes, julgo que o conhecimento ainda não chegou a tal. Tudo isto ao arrepio dos médicos de saúde pública, aos quais a decisão política se sobrepôs. Estes são os tais sinais que se dão à sociedade, totalmente contraditórios e que levantam algumas questões. Será este vírus o tal que vem fazer um rearranjo da sociedade? Será a isto que se chama Nova Ordem Mundial? Será isto a seleção da Humanidade num outro patamar evolutivo? Da realidade à ficção tudo é possível. Agora só me resta esperar que com eleições à porta, venha um novo grupo de políticos - ou não - que tenham a firmeza e intrepidez do Sr. Boris. Que logo que cheguem ao governo, puxem de papel e pena, e decretem o fim do vírus. Tal como no Reino Unido, o vírus não resistirá a políticos tão resolutos como aconteceu por lá. É caso para dizer que a força está no papel e na pena, como diz o poeta. Pois, morra o vírus, morra já!

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