Genocídio em Gaza
Imagens de horror. Imagens chocantes. Imagens que nos incomodam. Imagens que nos tocam. Tudo isto é o que diariamente nos entra pela porta adentro. Se dúvidas houvesse, há mesmo uma genocídio em Gaza. Imagens como as que vemos parecem distantes, num tempo outro onde o nazi-fascismo fazia os seus estragos. Imagens dos campos de concentração da II guerra mundial. Agora chegam-nos de Gaza perpetradas por um regime nazi-fascista também que neste momento lidera Israel. Esta é a ironia da História. Como se pode conceber tamanha barbárie no século XXI? Ouçam as palavras de Jorge Moreira da Silva, subsecretário-geral da ONU, que diz que já passou por muitos cenários de catástrofe, como a Somália ou a Guiné Equatorial, mas diz "nunca ter visto nada assim". Pessoas que são deliberadamente abatidas apenas por buscar um saco de farinha ou uma tijela de sopa para mitigar a fome. Civis indefesos, mulheres e crianças, cujo choro já mal se ouve pela fome que os habita. Um genocídio que está a ser sistematicamente levado a cabo para eliminar um povo que tem direito à sua pátria. Como diz o Secretário Geral da ONU "as palavras não alimentam crianças", mas as hipocrisias políticas também não. E não venham com a estória do Hamas. Certo que é uma pedra no sapato da Palestina, mas dá jeito para justificar o injustificável. Um povo que foi vítima do Holocausto não tem pejo em se transformar num povo que conduz um genocídio. Um ficou na História mas o outro também ficará. Não pode haver perdão para gente como Hitler, mas também é impossível perdoar assassinos como Netanyahu. Aniquilar um povo vergando-o pela fome e falta de assistência médica era algo que já não se via desde a Idade Média. Por isso não podemos ficar indiferentes. Como dizia uma israelita à estação americana CNN "não aceito o que o governo Israelita está a fazer em Gaza, não em meu nome". É altura de tomarmos posição sobre este drama mesmo que tenhamos a incómoda sensação de que já chegamos tarde.
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