Mais uma carta à Meta
Os meus melhores cumprimentos.
Fui surpreendido à pouco por uma informação veiculada pela Meta. A razão seria o deslocar para baixo no 'feed' uma publicação que fiz. (Não sei quão para baixo a moveram, talvez para o século passado. Não pode ser, nessa altura ainda não existiam redes sociais e, ao que parece, a inteligência dos humanos de então era bem mais lata. Talvez por não ser artificial). Mas deixemos isso que não me interessa nada, e passemos ao que me trás aqui. Queria informar os meus estimados 'amigos' da Meta que essa publicação existe numa página nesta rede social sob o título 'Arte e Poesia.'. (Em caso de dúvida deixo aqui o link https://www.facebook.com/ARTEEPOESIAS7). Neste espaço para além de existir o poema da Kitty Araújo e a foto que publiquei, existem mais umas tantas bem ousadas e que parece não motivar a vossa sanha inquisitorial. Cumpre informar que a publicação que fiz, veio dessa página onde foi publicada a 8 de Maio de 2020, e consta também das minhas memórias, sim das minhas memórias, porque já a tinha publicado à cinco anos atrás neste mesmo dia não tendo motivado qualquer reparo então. E a pergunta logo surge, porquê agora? Se calhar porque a IA está cada vez mais artificial e menos inteligente na proporção direta uma da outra. É incompreensível que em pleno século XXI assistamos a tão grande retrocesso. Ainda bem que estas aplicações não existiam no Renascimento porque caso contrário nunca teríamos conhecido Da Vinci, Michelangelo, Boticelli, Rafael e tantos outros. É certo que ainda me dizem para reclamar num determinado prazo, mas sabem que não o farei porque o simples facto de o fazer seria reconhecer um qualquer assumo intelectual que não vos reconheço de todo. Se isto vos irrita e ponderam sancionar-me com uma suspensão (ou suprimento) da conta, pois estejam à vontade. Terão lá outras bem saloias, de piada rasteira, palavrão a preceito e inteligência ao nível do chão. E contra isso deixemos andar. Primeiro porque nada (ou pouco posso fazer) e depois porque nem sequer me daria a esse trabalho. Se algo distingue o ser dito humano dos outros seres é a sua capacidade de inteligência, cultura, negação da ignorância. Sei que por vezes o ser dito humano toma atitudes que negam tudo isto, mas não passam de exceções que confirmam a regra. Como já estou na idade proverbial de ser avô estou-me nas tintas para todos vós. E podem crer que não aceito junto dos mais próximos essa falta de cultura e ignorância que atrás citei e por isso não será perante vós que mudarei de atitude. É triste ver inquisidores em pleno século XXI, embora vestindo as roupas mais puritanas possíveis (exatamente como à uns séculos atrás) que, num ato de suprema hipocrisia rasgam essas vestes por publicações inócuas que têm por objetivo a cultura num espeço que tanto carece dela. Seja como for esses são os vossos critérios com os quais serena e convictamente digo não.
Subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos
Atentamente
José Ferreira
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