Turma Formadores Certform 66

Wednesday, December 26, 2007

Patti - O adeus na noite do dia de Natal




O Natal, por razões pessoais, não é uma época muito feliz para mim, porque já muitas pessoas que povoaram o meu Natal dantanho não se encontram entre nós. Ontem, dia de Natal, também ficou marcado por um triste acontecimento, a minha cadelinha Patti deixou-nos. Para quem não gosta de animais, esta pode ser uma atitude frívola, mas quem gosta, sabe o que estamos a sentir. A Patti foi uma cadelinha que veio para a casa duns vizinhos onde foi muito maltratada praticamente desde a nascença. Um belo dia, a minha mãe, que tinha perdido um dos seus cachorros favoritos, pediu que lha dessem, o que fizeram de boa vontade, para se verem livres dela. No início o relacionamento não foi fácil, a Patti era muito selvagem dado o infeliz tratamento que tinha tido até então. Aos poucos e poucos, foi percebendo que tudo tinha mudado para melhor, assim, foi-se tornando mais sociável. Acabou por ter duas crias, a Estrelita e a Luca, que vivem connosco, e foram sempre a sua companhia. Contudo, o tempo foi fazendo os seus estragos, a Patti foi envelhecendo, mas mantendo sempre o seu ar jovial. A doença foi minando, vindo quase a paralizá-la nos últimos dias de vida. Assim, depois de cerca de quatorze anos neste mundo, oito dos quais connosco, a Patti deixou-nos, hoje ao início da noite, dia de Natal, talvez para que a data faça com que não a possamos esquecer. Teve um resto de vida feliz, penso que se sentiu sempre muito bem na nossa companhia, agora foi para outra dimensão. Demos-lhe todo o carinho e bem-estar possível e morreu rodeada de todo o conforto. Deixou-nos devastados, porque muito gostávamos dela, mas foi melhor do que vê-la paralizada para o resto da vida. Lá para onde foi, esperamos que esteja bem e feliz.

1 Comments:

At 9:09 PM, Blogger Paulo Oliveira said...

Há acontecimentos que em certas datas chocam e marcam mais do que se forem noutra data. Uma delas é o passamento dos nossos animais. Nunca hei-de esquecer o primeiro cão que convivi, o Rubi, fiel companheiro do meu Avô que morreu numa passagem de ano de velhice avançada e quase cego. Como bem o compreendo-o meu caro Amigo!

 

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