Crise financeira e a recessão II
Ainda ontem fomos surpreendidos com o despedimento de 70.000 pessoas em todo o mundo por várias empresas. A crise económica continua a campear sem freio visível que se coloque. Não sou um defensor de que os governos nacionais sejam as entidades salvadoras, embora seja importante a sua actuação. Contudo, existem casos que são por demais evidentes, o empenho com que o governo português e não só, aparece a salvaguardar a banca, embora com o argumento de que foi para defender os depositantes, mas todos sabemos que, para além disso, o importante foi salvaguardar a credibilidade do sistema financeiro. Mas esta situação que até é compreensível, embora muitos a questionem, também devemos pensar que o Estado tem obrigações, sobretudo quando existe cada vez mais desempregados. O Estado deve intervir duma forma mais efectiva nas empresas, na tentativa de salvar os postos de trabalho. Isso ainda não foi muito visível entre nós, mas é cada vez mais visível noutras latitudes, e Portugal terá que ter a mesma política para fazer face a este descalabro nacional, diria mais, mundial no sentido de salvaguardar os pontos de trabalho cada vez mais periclitantes.
1 Comments:
Esta crise é uma crise de honestidade e de responsabilidade. Durante anos negociou-se com dinheiros que não existiam. Valorizou-se activos com números falsos até que alguém viu que o rei ía nú. E todos os castelos de areia que até aí foram construindo, mesmo junto à linha de rebentação, ruiram. E agora a crise serve de desculpa para tudo...
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