Mais uma vez os Direitos dos Animais
Foi publicada ontem, no Jornal Público on-line, esta notícia que muito agrada áqueles que defendem os direitos dos animais.
"Decisão tomada na Assembleia Municipal
Sintra proíbe touradas e espectáculos de circo com animais
27.04.2009 - 16h58 Romana Borja-Santos
Se for a Sintra e assistir a uma tourada ou a um espectáculo de circo onde entrem animais é porque a lei está a ser violada. A Assembleia Municipal decidiu proibir, na última reunião, este tipo de espectáculos, na sequência da aprovação do Regulamento de Animais de Sintra. A medida, tomada na última quinta-feira, contou com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda e da maioria do PS e da coligação “Mais Sintra”. Já a CDU e alguns deputados do PS e da coligação votaram contra. Para Miguel Moutinho, Presidente da Animal, “o ano de 2009 está a ser absolutamente histórico para o progresso político da protecção dos animais em Portugal. Ao fim de muitos anos de luta com importantes consequências sociais mas sem consequências políticas a favor dos animais, a Animal está finalmente a testemunhar a concretização de medidas importantíssimas para os animais de Portugal, nomeadamente as tomadas em Viana do Castelo, Braga, Cascais e, agora, Sintra”. E acrescenta, em comunicado: “Com a continuação do trabalho até aqui desenvolvido, reforça-se a convicção da Animal de que não tardará muito até que Portugal seja um país livre da tortura de animais em touradas e da brutalização e subjugação de animais em circos”. Recorde-se que, no início do ano, Viana do Castelo foi a primeira a dar um passo no sentido de se declarar uma “cidade anti-touradas”. Depois, os presidentes da Câmara de Braga e de Cascais anunciaram a proibição de touradas nos seus concelhos, sendo que este último também não permitirá espectáculos de circo com animais em estruturas desmontáveis. De acordo com uma sondagem citada pela Animal, feita em Março de 2007, 61,1 por cento dos habitantes do norte do país declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 64,5 por cento que declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas."
Esta notícia é espantosa pelo simbolismo que em si encerra. Esperemos que não seja mais um daqueles fogos fátuos que se apagam rapidamente. Estamos todos cientes da importância destas medidas, que o poder político vai impondo um pouco por todo o lado. Mas é preciso não esmorecer e ir mais longe. Enquanto houver um animal torturado não nos podemos dar por satisfeitos. Depois do debate na SIC e de vermos a arrogância do toureiro, que dizia esta coisa incrível, "o animal não sofre" (como é possível?), e da grosseria do homem do circo, com a brutalidade de linguagem que é típica de quem não tem razão, aqui fica aquela que pode ser um bela resposta.
"Decisão tomada na Assembleia Municipal
Sintra proíbe touradas e espectáculos de circo com animais
27.04.2009 - 16h58 Romana Borja-Santos
Se for a Sintra e assistir a uma tourada ou a um espectáculo de circo onde entrem animais é porque a lei está a ser violada. A Assembleia Municipal decidiu proibir, na última reunião, este tipo de espectáculos, na sequência da aprovação do Regulamento de Animais de Sintra. A medida, tomada na última quinta-feira, contou com os votos favoráveis do Bloco de Esquerda e da maioria do PS e da coligação “Mais Sintra”. Já a CDU e alguns deputados do PS e da coligação votaram contra. Para Miguel Moutinho, Presidente da Animal, “o ano de 2009 está a ser absolutamente histórico para o progresso político da protecção dos animais em Portugal. Ao fim de muitos anos de luta com importantes consequências sociais mas sem consequências políticas a favor dos animais, a Animal está finalmente a testemunhar a concretização de medidas importantíssimas para os animais de Portugal, nomeadamente as tomadas em Viana do Castelo, Braga, Cascais e, agora, Sintra”. E acrescenta, em comunicado: “Com a continuação do trabalho até aqui desenvolvido, reforça-se a convicção da Animal de que não tardará muito até que Portugal seja um país livre da tortura de animais em touradas e da brutalização e subjugação de animais em circos”. Recorde-se que, no início do ano, Viana do Castelo foi a primeira a dar um passo no sentido de se declarar uma “cidade anti-touradas”. Depois, os presidentes da Câmara de Braga e de Cascais anunciaram a proibição de touradas nos seus concelhos, sendo que este último também não permitirá espectáculos de circo com animais em estruturas desmontáveis. De acordo com uma sondagem citada pela Animal, feita em Março de 2007, 61,1 por cento dos habitantes do norte do país declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 64,5 por cento que declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas."
Esta notícia é espantosa pelo simbolismo que em si encerra. Esperemos que não seja mais um daqueles fogos fátuos que se apagam rapidamente. Estamos todos cientes da importância destas medidas, que o poder político vai impondo um pouco por todo o lado. Mas é preciso não esmorecer e ir mais longe. Enquanto houver um animal torturado não nos podemos dar por satisfeitos. Depois do debate na SIC e de vermos a arrogância do toureiro, que dizia esta coisa incrível, "o animal não sofre" (como é possível?), e da grosseria do homem do circo, com a brutalidade de linguagem que é típica de quem não tem razão, aqui fica aquela que pode ser um bela resposta.
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