Depois de Outubro, o que será da Segurança Social?
O que fazer com a Segurança Social? Este é o principal ponto de discórdia entre a coligação de Passos e Portas e António Costa, e que promete fazer aquecer a campanha para as eleições legislativas. Nos programas eleitorais do PS e da coligação PSD-CDS há várias divergências, mas aquela que mais se destaca são as soluções apresentadas para a Segurança Social. Conheça as diferentes medidas propostas pelas principais forças políticas nesta matéria:
PSD-CDS
- "Plafonamento horizontal e voluntário" das contribuições, a ser aplicado facultativamente às gerações mais novas.
- Criação de uma "caderneta de aforro" através da qual o trabalhador vai ficando a par da evolução e da valorização dos descontos que faz para perceber se precisa ou não de tomar decisões de poupança para a reforma.
- Adoção de reformas a tempo parcial e gradual – repartido, por exemplo, em 25%, 50% e 75%.
- Abertura para que os trabalhadores da função pública possam trabalhar, se o desejarem, para lá dos 70 anos, tal como acontece no setor privado.
- Criação de um mecanismo de majoração das futuras pensões das pessoas com filhos, para incentivar a natalidade.
PS
- Descida gradual da taxa social única (TSU) do trabalhador até um valor máximo de quatro pontos percentuais a realizar até 2018, iniciando-se em 2019 uma reversão desta redução ao ritmo de 0,5 pontos por ano.
- Abertura para descer também a TSU das empresas em quatro pontos percentuais, se o financiamento for possível.
- Convergência entre as regras da Caixa Geral de Aposentações (CGA), que paga as reformas dos funcionários públicos, e o regime geral da Segurança Social para os futuros pensionistas.
- Para manter a sustentabilidade da Segurança Social, Costa acredita ainda que não precisará de cortar pensões.
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