PAN - Umas eleições diferentes
Ontem falei-vos do PAN - o Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza. Para ilustrar aquilo que disse trouxe à colação o nome da Clara Lemos porque é a única pessoa que conheço pessoalmente e que é do PAN. (Para quem não a conhece ela é a segunda pessoa da foto sempre escondida, sempre em segundo plano, vá-se lá saber bem porquê. Antigamente os mais baixinhos ficavam à frente na minha escola, mas isso já foi à muito). Hoje mais uma amiga do PAN se juntou ao meu lote de amigos duma rede social, a Andrea Domingos. E assim isto vai crescendo. Mas como disse, quem bem conheço vai para um par de anos é a Clara. Sendo uma pessoa firme e determinada, com experiência de voluntariado em canis, ela sabe bem do sofrimento dos animais nesses locais, bem como na rua às intempéries e à ignomínia de alguns humanos. Para se ser dum partido assim, tem que se ser uma pessoa especial. Porque o PAN é um partido ainda minoritário e isso acarreta sempre o olhar indiferente de muitos. Sobretudo daqueles que abraçariam a causa se o partido fosse mais expressivo na expectativa de nele encontrarem alguma benesse. Por isso, e porque não é assim, ser do PAN implica ter um certo arcaboiço e acreditar muito naquilo que se faz. Este partido não coloca as pessoas de lado como muitos dizem, ele apenas recentra a questão de todos os seres vivos face ao planeta que todos habitamos. O PAN é um partido de pessoas, feito por pessoas e para as pessoas. Mas também é um partido pelos animais, seres tão vilipendiados e humilhados pelo ser dito humano na sua ânsia de poder. E um partido ecológico, que defende a natureza, essa mesma que muitos insistem em destruir, por ignorância, negócio ou seja lá mais porquê, não percebendo que assim estão a contribuir para alterar o ecossistema do planeta, nossa casa comum. O PAN apresenta-se a estas eleições fazendo a diferença. Mas nós também podemos fazer a diferença. Nós somos os donos do nosso voto e podemos contribuir para ser diferente. Afinal, quando vemos partidos que descartam as pessoas - basta ver o que se passou nestes últimos anos -, quando vemos o vazio de ideias e de propostas, penso que é altura de se dizer um rotundo basta. Mas será que o PAN seria uma alternativa? Isto não é um partido de idealistas inconsequentes? Estas e outras perguntas andam por aí. Não sei se são idealistas ou não, mas sei que quem se preocupa com o seu semelhante, quem ama os animais, quem preserva a natureza, não serão com certeza pessoas comuns. (Este é o triptico mais importante da vida, aquele que tento transmitir às gerações mais jovens. E não me sinto um qualquer extraterrestre por isso.) Mas uma coisa tenho por adquirida, quem defende estes três pilares essenciais duma vida sã, não serão umas pessoas quaisquer. Serão seguramente gente de coração grande. Gente que está para além da mediania. Gente, quiçá, que estará à frente do seu tempo. Enfim, gente que faz a diferença, gente... do PAN!
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