Turma Formadores Certform 66

Monday, January 11, 2016

Morreu David Bowie, o "Camaleão do Rock", aos 69 anos de idade

Tinha editado um disco recentemente com novas propostas musicais e novos avanços como sempre fez esse grande cantor andrógeno de nome Davis Bowie. O "Camaleão do Rock" partiu agora, ainda não muito velho, mas deixou um enorme legado para a posteridade. Só daqui a muito tempo poderemos vir a entender definitivamente a sua enorme obra. RIP, David Bowie!... O Jornal Público publicou um excelente artigo sobre este tema que passo a citar...
"O músico britânico David Bowie, uma das maiores celebridades de sempre da cultura popular, morreu no domingo, aos 69 anos, de cancro. A notícia foi anunciada na página do Facebook e de Twitter do cantor. O publicista de Bowie, Steve Martin, confirmou a morte do músico à Sky News. "10 de Janeiro de 2016: David Bowie morreu tranquilamente hoje, rodeado pela sua família, após uma corajosa batalha contra o cancro durante 18 meses", diz a nota publicada no Facebook e no Twitter do músico, cerca das 6h30 desta segunda-feira. "Muitos de vós partilham esta perda, mas pedimos que respeitem a privacidade da família durante o tempo de luto", completa a nota. David Bowie tinha acabado de lançar um novo álbum, BlackStar, bem acolhido pela crítica. No PÚBLICO, Vítor Belanciano descreveu este 25.º álbum do britânico como inspirado pelo jazz e como um álbum ousado. Nasceu a 8 de Janeiro de 1947, em Londres. Os pais chamaram-lhe David Jones, nome que o músico mudou 19 anos mais tarde, em 1966, devido ao êxito alcançado por um outro David Jones – o dos Monkees. No ano seguinte, lançou o primeiro disco: David Bowie. A discografia viria a ser longa: 26 álbuns de estúdio (dois dos quais com os Tin Machine), nove álbuns ao vivo e três bandas sonoras. Mais uma mão-cheia de EP e mais de uma centena de singles. Space Oddity (1969) e The Man Who Sold the World (1970) – um título que as gerações mais novas conheceram na voz de Kurt Cobain – prepararam o caminho para o sucesso que foi Hunky Dory (1971), o seu primeiro álbum de platina no Reino Unido, e The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (1972), pico criativo do artista britânico. Com estes dois últimos discos, Bowie começaria a sua relação com a RCA, que durou toda a década de 1970 e que logo a seguir deu mais frutos, com a estreia do músico no número um do top britânico com Aladdin Sane – continuando com a personagem Ziggy Stardust, talvez a mais conhecida de muitas – e Pin Ups (ambos de 1973), e Diamond Dogs (1974), onde se preconiza a revolução punk que estava à porta. Outra persona de Bowie, o Thin White Duke, surge com Station To Station (1976). Em 1977, dá início à Trilogia de Berlim. Três álbuns gravados na capital alemã com Brian Eno ao leme: Low (1977), Heroes (1977) e Lodger (1979). Influências futuras da new wave e do pós-punk, os trabalhos causaram estranheza na altura, mas não tanto como a que Bowie promoveria nos anos 1980, primeiro com Scary Monsters (and Super Creeps) (1980) e depois comLet's Dance (1983), um estrondoso êxito mundial para o qual os fãs ainda olham com desconfiança."

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