Turma Formadores Certform 66

Wednesday, March 23, 2016

Cartas aos terroristas de Bruxelas

Decidi escrever-vos esta carta que já não ides a tempo de ler, mas mesmo que a lesses não teria a certeza de que a compreenderíeis. Porque a vossa inteligência é pouca como ficou demonstrado pelos vossos atos, apesar de terdes estudado em escolas europeias pagas com os nossos impostos. Vós sois uma geração de inúteis que um bando de assassinos, a coberto duma qualquer religião, vos aprisionou com os seus cânticos de sereia. Muitos de vós nem entendeis aquilo que vos incitam a ler, porque nem dominais a língua, porque a vossa inteligência não chega lá. E esses vossos donos, que vos escravizam, - sempre vestidos de negro, representando as trevas que encarnam -, ficam felizes nos seus aposentos confortáveis, com as suas muitas mulheres que são as suas escravas de sexo, enquanto vos mandam para diferentes regiões, semear a morte, que também é vossa, despedaçados em bocados que até os cães que passam rejeitam. E vós, estúpidos inúteis não percebeis isso. Porque vós, não passais duns frustrados que se sentem importantes com uma kalashnikov nas mãos, ou um cinto de explosivos amarrado aos vosso corpo inútil. E o vosso momento de importância é efémero, tão efémero como a vossa vida desprezível. Vós não percebeis que essa vossa vitória não passa duma vitória de Pirro. (Será que sabeis quem foi Pirro?) Vós não compreendeis que a vossa indumentária e símbolos negros apenas representam as trevas. Sim, esta é a vossa hora, a hora das trevas. Mas a luz há-de vir e ofuscar-vos. Porque a luz sempre destrói as trevas e aí, já será tarde para vós, um bando de estúpidos despedaçados em nome de algo que nem sequer entendeis. Quando falais de cruzadas e de cruzados, sabereis aquilo que isso significou? É certo que na Idade Média, - ela também em trevas como essa em que viveis -, o Ocidente cometeu muitos erros. Mas fomos capazes de os superar. Mas vós ficastes para trás. Não conseguistes acompanhar os tempos. Um longo espaço de tempo nos separa. Somos uma parte do mundo mais evoluído e civilizado do que vós algum dia sereis - a menos que mudeis de rumo, o que duvido - com um bem-estar e uma tecnologia que não tendes. Com uma rede de saúde e de educação que nem sabeis o que é - vós que perseguis as mulheres para que não vão à escola - com um valor maior que jamais sabereis o que significa como é o da Liberdade. A mesma que vós usastes quando viveste neste Ocidente que vos deu tudo, - mesmo aquilo que não soubestes ou não quisestes aproveitar -, porque repito não passais de gente inútil, desqualificada, marginal, sem futuro e sem amanhã. A vossa glória é efémera. Enquanto as vossas vítimas serão lembradas e homenageadas, as vossas vidas apenas terão rancor e ódio, desaparecerão na poeira dos tempos porque ninguém está disponível para celebrar a vossa memória, inútil e estúpida tal como as vossas vidas. Poderemos ser as vossas vítimas no futuro, mas se isso vier a acontecer, morreremos sempre como seres livres, duma liberdade que não quereis, que não suportais, porque os vossos argumentos são uma falsidade. Se a vossa glória passar pelo meu ódio, então as vossas vidas foram em vão. Porque não vos odeio, apenas tenho pena de vós, da vossa estupidez, da vossa inutilidade, da maneira como sóis usados e não percebeis. Decidi escrever-vos estas linhas que já não tereis oportunidade de ler. Talvez também não as compreendêsseis. Enquanto os vossos corpos inúteis, despedaçados, são varridos para o lixo, os vossos amos sorriem de satisfação, nos seus luxuosos espaços, com as suas mulheres que também escravizam. Sorriem da vossa estupidez, da vossa inutilidade, da maneira fácil como vos venderam um punhado de ilusões, como confundiram uma religião com um programa político tirânico. E vós caístes no engodo. (Talvez a pensar nas muitas virgens que vos esperam). Mais uma mentira. Mas que importa. A vossa inteligência já não foi capaz de nenhum discernimento. O vosso sonho esfumou-se. Não conseguistes destruir a nossa liberdade. Tentastes atingir o coração da Europa, mas não a destruístes. Incomodais, é certo. Irritais-nos, com certeza. Mas não nos meteis medo se quereis saber. A nossa maneira ocidental de vida perdurará, triunfará, porque somos mais capazes do que vós. A vossa pretensa vitória afinal foi um engano. Uma inutilidade tal como vós. Afinal não destruireis a Liberdade com as vossas vidas pequenas, pobres de sentimentos, mesquinhas, porque ela é a força de muitos, a que nos move, a que nos diferencia. Já não ides a tempo de o entender. Não sei, se tudo fosse diferente, mesmo assim, seríeis capazes de compreender. Viva a Liberdade!

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