O que pensará o ET?...
Dei comigo, neste início de ano, a pensar em ET's (extraterrestres)! Talvez influenciado pela leitura que neste momento vai preenchendo o meu intelecto. E não pensem que é uma tolice sem par porque em todo o mundo existem organismos que buscam inteligência extraterrestre, embora sem grande mediatização visto a matéria ser considerada sensível. É o caso dos EUA com o famoso projeto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) - Procura de Inteligência Extraterrestre - no âmbito da NASA e a ESA (European Space Agency) - Agência Espacial Europeia - que se coordena nesta matéria com os EUA e que tem origem na Europa como a sua própria sigla indica. Mas os meus amigos que me estão a ler neste momento, perguntar-se-ão com toda a razão, afinal o porquê de tudo isto? Tal prende-se com esta época de fim de ano e início de outro, onde quase toda a gente, - a começar pelos media - fazem balanços do ano que findou. E aqui é que a questão se coloca. Se olharmos para os media de todo o mundo, são raros aqueles - se é que existe algum - que nos aponta algo de positivo. Fala-se, normalmente, de guerras, conflitos políticos ou outros, mortes, assassinatos, violações e mais um conjunto de temas que nos deviam envergonhar enquanto espécie (e, tanto mais, uma espécie que se considera inteligente!) E então tento colocar-me no lugar de um qualquer ET, a milhões de anos luz, a receber esta informação que o deixa perplexo, até talvez um pouco confuso, mesmo que seja uma espécie de inteligência bem superior à nossa. Terá logo dificuldade em aceitar isso. E que fará? Como inteligência superior que é, a distância não será problema, e lá virá dentro do seu Ovni, conduzido pelos portais do tempo, e cá chegará num piscar de olhos. Vem ver o que se passa. E então? Pois verá uma espécie que se diz humana e inteligente, a autodestruir-se por tudo e por nada; verá uma espécie dita humana e inteligente, a destruir maciçamente as outras que considera inferiores com requintes de sadismo e malvadez; verá uma espécie que de diz humana e inteligente, a destruir todo o ecosistema em que vive e que o conduzirá à impossibilidade de vida no planeta que habita conduzindo assim ao seu verdadeiro Armagedon. (Afinal por mais civilizados que sejamos estamos sempre a um passo da barbárie). E o nosso ET logo regressará à estrela que habita e dará conta do que viu para incredulidade dos seus semelhantes. Ainda pensarão que uma intervenção da parte deles - mais discreta ou mais musculada - pudesse endireitar as coisas, mas logo abandonariam essa possibilidade porque chegariam à conclusão de que seria melhor que esta espécie se autodestruí-se e dela nenhuma semente sobrasse, porque só assim, o Universo ficaria mais equilibrado. Uma espécie de bíblico Apocalipse que apagaria, como esponja molhada sobre lousa, aquilo que seria o caminho dos terráqueos durante tantos milhões de anos e, afinal, com tão pouco caminho percorrido. O ET, embora desiludido, talvez virasse as antenas para outro lugar e deixasse de tentar em vão comunicar com tal planeta que abriga seres tão estranhos. E mesmo que não encontrasse mais sinais em volta, talvez se ficasse por uma música cósmica e etérea para o fazer esquecer de tão amarga experiência.
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