31 anos depois
Passam hoje 31 anos desde aquele dia soalheiro de Fevereiro em que recebi a notícia da morte do meu Pai. Estava a almoçar com os meus colegas de trabalho e pensava que ele estava melhor, contudo a essa hora, ele já tinha partido. Tinha ido para o hospital na noite anterior. Foi transferido dum hospital para outro sem que a família fosse informada. Viria a morrer na manhã do dia seguinte quando pensávamos que ainda estava vivo. A minha família foi alertada acidentalmente para o facto cerca da uma hora da tarde quando se preparava para ir à visita e viu um telegrama na caixa do correio ali deixado silenciosamente, diria mesmo, covardemente, sem que ninguém se dignasse sequer dar uma palavra. Tudo muito triste. Já muito escrevi sobre isso. Não vale a pena remexer mais no passado. Agora apenas resta a memória e a saudade. 31 anos é muito tempo, mas nunca o tempo suficiente para o esquecimento. Lá onde estiveres meu Pai, Álvaro, desejo que estejas em paz! (P.S.: Esta foto que publico foi tirada a 11 de novembro de 1962 em Proceres, nos arredores de Caracas, Venezuela).
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