Em torno da Revolução Francesa
Comemora-se hoje o 14 de Julho, dia nacional em França. Neste dia, no longínquo ano de 1789, teve lugar a tomada da Bastilha. (A Bastilha era uma prisão com uma fama horrível onde eram detidos, torturados e mortos os opositores da monarquia então vigente). Um local odiado como todas as prisões políticas pelo mundo fora que existem no nossos dias onde se cometem as maiores atrocidades. Nesse dia o povo francês revoltou-se e tomou a tão odiada prisão reduzindo-a a cinzas. Ia começar a chamada Revolução Francesa, com um cortejo de não menores horrores como sempre acontece. Meses depois deste ato mais que simbólico, o rei Luís XVI que era o rei à época, viria a ser guilhotinado na atual Place da la Concorde - que na época tinha sido batizada de Place de la Revolution - onde algumas semanas mais tarde viria a ter o mesmo destino a sua mulher Maria Antonieta. Mas é usual dizer-se que a revolução devora os seus próprios filhos, e foi o que aconteceu. Esta era dirigida por um triunvirato constituído por Robespierre, Danton e Marat. O primeiro viria a ser também condenado à guilhotina no mesmo local onde tempos antes a realeza tinha sido decapitada; Danton - uma espécie de alma negra da revolução - viria a encontrar a morte também na guilhotina e o último dos líderes revolucionários teve uma morte bem menos prosaica. Foi assassinado na sua casa, na banheira enquanto tomava banho, por uma criada normanda que tinha sido aliciada pela reação, de nome Charlotte Corday. Apesar disso, a revolução impôs a República que, com altos e baixos, avanços e recuos, como sempre acontece num regime que se está a impor, viria a resistir sendo o regime político vigente nos nossos dias.
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