No 29º aniversário do seu falecimento
Passam hoje 29 anos do passamento do meu avô materno e padrinho José. Recordo esse dia como se tivesse acontecido agora, tal como recordo os muitos momentos que passei com ele ao longo da vida. Do ensino das primeiras letras ao gosto pela cultura, pelo estudo, pelo saber. Recordo a ida com ele aos ramalhos - como então lhe chamávamos - para construir uma bela cascata São Joanina. Recordo aqueles momentos em que me ajudava a fazer os trabalhos manuais (hoje chamam-se oficinais) ao seu neto que não tinha jeito nenhum para isso. Recordo da força que me incentivava a ir mais além. O saber para ele, homem simples que era, era algo de muito importante. Não teve oportunidade disso na sua vida, mas gostava que a sua descendência fosse diferente. Ainda chegou a ver o meu apogeu e ficou feliz. No fundo ela era o criador, o artista, que estava a contemplar a sua obra concluída. Hoje resta a memória, esta que aqui trago, profunda e sincera. Lá onde estiveres avô José, que estejas em paz!
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