A matemática e o esoterismo
A ligação da matemática aos mistérios egípcios e aos sobrenatural são evidências conhecidas de todos. A centralidade da matemática como porta para o divino e o transcendental é uma evidência. Quem não conhece a Esfinge que está junto da Grande Pirâmide, - também conhecida pela Pirâmide de Gizé -, no Vale dos Reis no Egito? Esta por sua vez está ligada à lenda grega de Édipo. Segundo este, a cada pessoa que passava pelo covil, a Esfinge dirigia a seguinte pergunta: 'Qual é o animal que de manhã anda em quatro membros, ao meio dia em dois e à noite em três?' Quem não conseguisse responder ao enigma era por ela destruído. Édipo afirma que a resposta era o próprio homem, que na infância gatinhava sobre as mãos e os joelhos, na idade adulta se erguia ereto e na velhice se arrastava apoiado por uma bengala. Quando descobriu alguém que conhecia a resposta ao enigma, a Esfinge atirou-se do precipício que havia à beira da estrada e pereceu. Contudo, há uma outra resposta ao enigma da Esfinge, - aqui entra a matemática -, uma resposta revelada pela reflexão sobre o valor pitagórico dos números. O 4, o 2 e o 3 produzem a soma de 9, o número natural do Homem e também dos mundos inferiores. O 4 representa o homem ignorante, o 2 o homem intelectual e o 3 o homem espiritual. A humanidade infantil caminha sobre quatro pernas, a humanidade em evolução sobre duas pernas, e ao poder da sua mente, o redimido e iluminado mago acrescenta o bastão da sabedoria. A Esfinge é portanto o mistério da natureza, a personificação da doutrina secreta, e todos os que não conseguem resolver o seu enigma perecem. Passar pela Esfinge é atingir a imortalidade pessoal. (Ver 'Les Mystères de la Kaballe' de Levi). Outros mistérios estão associados à matemática, (ela em si uma ciência esotérica), de que aqui já falei e a que voltarei no futuro. Afinal tudo está ligado com tudo. O Todo é Uno.
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