Turma Formadores Certform 66

Thursday, November 11, 2021

Matadouros, o inferno dos animais

Volto de novo, e pela terceira vez, ao livro de José Rodrigues dos Santos de título 'O Jardim dos Animais com Alma'. Tenho vindo a promover este livro junto das pessoas que amam os animais mas, sobretudo, para os outros para quem a vida dum ser nada representa. Um dia Paul McCartney, um dos míticos músicos da saudosa banda inglesa 'The Beatles' disse que: 'Se os matadouros tivessem vidros como os bancos, ninguém comeria carne'. E isso é verdade. Sobretudo para quem já os visitou e ficou chocado, incomodado, revoltado, enojado, com tudo aquilo que o ser dito humano é capaz de fazer aos animais. Não me vou alongar sobre este tema, mas peço que leiam este livro. Na segunda parte do mesmo, a cena passa para dentro dum matadouro. Tudo o que lá se diz é verdadeiro, atrever-me-ia a dizer que até é bem pior do que a narração. Leiam e pensem, sobretudo aqueles ignorantes que proclamam que precisam de proteínas para a sua vida e dos seus filhos. Gente estúpida que nada sabe do que fala, apenas com o intuito de alimentar a sua não menos estúpida gula. Nem sequer sabem que a tão propalada proteína de que falam se encontra na natureza e nas plantas. Não sabem que a proteína animal é chamada de 'proteína processada'. Não sabem que os animais maiores e mais poderosos da natureza são herbívoros. Gente desta nem merece o ar que respira. Quando estão com um pedaço de carne na frente só pensam na sua estúpida gula, porque apenas vêm um pedaço dum ser que já foi descaraterizado não percebendo o enorme sofrimento que o animal teve antes de morrer. Os matadouros são o inferno dos animais, podem crer. E depois não me venham falar dos chineses. E aqueles que matam e/ou comem esses pobres seres são uns verdadeiros assassinos. Leiam e reflitam neste belo livro. A forma de romance facilita a chegada da mensagem mais facilmente a um número maior de pessoas. Uma excelente prenda para o Natal que se aproxima. Talvez isso vos faça olhar para o Natal com olhos bem diferentes e mais humanos, não o humano que assassina, mas o humano que tem um coração largo. Enquanto escrevo esta linhas milhares de seres estão a ser abatidos nas mais infernais condições sem que disso nos apercebamos. Comente este livro e partilhem-no muito, sobretudo para aqueles que ainda não atingiram o patamar superior da condição da vida que todos, mas mesmo todos sem exceção de espécie, merecemos.

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