"As Mulheres de Troia" - Pat Barker
Uma leitura feminista da Ilíada e da Guerra de Troia. Troia caiu, foi tomada. Os gregos ganharam a guerra. Agora, podem regressar a casa, vitoriosos e carregados com o saque: o ouro roubado, as armas roubadas e as mulheres roubadas. Tudo aquilo de que precisam é de um vento favorável para a viagem. Mas o vento tarda em chegar. Os deuses foram ofendidos - o corpo de Príamo jaz profanado e insepulto - e os vencedores permanecem num limbo, acampados à sombra da cidade que destruíram. Durantes estes dias de inquietude, as alianças que os tinham mantido unidos enfraquecem, as antigas querelas renascem e a suspeita recrudesce. Quase esquecida pelos seus captores, Briseida (escrava de Aquiles) continua no acampamento e forja as suas próprias alianças: com a perigosamente ingénua Amina, com a velha rainha Hécuba e a sua filha Cassandra, a vidente. Assim começa a traçar o que pode vir a ser o caminho para a vingança. Briseida sobreviveu à guerra, mas os tempos de paz podem ser bem mais perigosos. Sobre a autora, nascida em 1943, numa família da classe trabalhadora britânica, Pat Barker (Patricia Mary W. Parker) estudou política internacional antes de se dedicar à literatura. É autora de vários romances (como Regeneration, The Eye in the Door, The Ghost Road, Border Crossing ou Another World) que têm sido distinguidos com os mais prestigiados galardões literários – entre eles, o Booker Prize e o Guardian Fiction Prize. Um livro muito interessante com a visão muito peculiar. A edição é da Quetzal Editores.
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