Dia de São Valentim
E aqui estamos face a mais um Dia de São Valentim mais conhecido pelo Dia dos Namorados. Aquele dia de paixões ardentes e assoberbadas. O dia de amores incontidos ou revelados. O dia do amor na sua forma mais selvagem, ingénua e pura. Este é o dia dos que se amam é comum dizer-se, mas porque não replicá-lo pelos outros dias do calendário. Se o fizéssemos talvez existissem menos amores não correspondidos, menos agressividade, menos violência doméstica, menos separações, menos infidelidades. O problema é que este dia não passa de mais um dia em que o mercantil impera: uma prenda, um jantar afrodisíaco e uma noite escaldante. E depois tudo volta ao normal, ou seja, ao desamor, à violência doméstica, ao assédio. Este é mais um daqueles dias em que o mercantil impera em vez da pureza do amor, sentimento muito nobre da Humanidade. Tudo se compra, tudo se vende apenas e só para um fugaz dia que, na maioria das vezes, nem sequer tem continuidade. Mas apesar de tudo ainda sou dos que acham que é importante celebrá-lo, nem que isso significa uma ilusão momentânea. Feliz dia de São Valentim!
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