Páscoa - Tempo de Paixão, tempo de Redenção
Olá amigos, estamos chegados a mais uma Páscoa. Tempo de Paixão, segundo a nossa tradição judaico-cristã, mas também o Tempo de Redenção, isto é, um tempo em que após as agruras da vida, nos reencontramos, nos reconciliamos com nós próprios. Este ano, para mim, tem um duplo significado, a saber, o da tradicional festa católica, "a semana maior" como lhe chamam, mas também porque, no próximo dia 8, domingo de Páscoa, faz seis anos que a minha mãe morreu, vítima da intolerância humana, vinda de gentes a quem ela tanto tinha ajudado no passado. Era então, domingo de ramos, o que não deixa de ter também o seu simbolismo. Neste tempo, que tem sido de paixão, talvez comece a ser também de redenção. Ultrapassado o passado, perdoado o acto, que não a sua memória, possamos enfim, encontrar a nossa redenção sempre adiada. Nesta altura, não queria deixar de lembrar as pessoas que, durante esse funesto evento de à seis anos, me apoiaram. Não reproduzirei aqui os seus nomes, para salvaguardar a privacidade de cada um, mas o registo fica para memória futura. Todos eles saberão que me estou a dirigir-lhes. A todos esses bons Amigos, queria dedicar esta passagem do grande poeta alemão Wolfgang von Goethe:
Que hei-de eu então do reencontro esperar,
Do botão deste dia inda fechado?
Paraíso e inferno, de par em par
Se abrem ao meu espírito desvairado!
Para todos vós uma Feliz Páscoa, são os votos do José.
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