O recordar de mais uma efeméride
Passam hoje 27 anos sobre o falecimento do meu Pai, Álvaro Ferreira. Soube da notícia na hora do almoço, quando pensava que até estaria melhor. 27 anos passaram e continua a parecer que foi hoje. A saudade, essa fica para sempre. Não porque tem que ser, mas porque o apelo do sangue assim o exige. 27 anos de ausência. O primeiro do clã familiar a entrar na minha galeria de ausentes, que nunca mais parou de aumentar. Muita água já passou sob as pontes desde então. A memória, essa vai resistindo. Numa vida nem sempre fácil, ele lá foi construindo o seu espaço, dia após dia, com força e determinação. 27 anos passaram e parece que foi hoje. Quantas estórias, quantas memórias, desde esse dia! Hoje quero aqui homenageá-lo trazendo uma foto dos idos de 1962 do século passado. Na força da idade então, aqui o mostro numa foto já amarelecida pelo tempo em Proceres, uma zona de Caracas, quando a Venezuela era bem diferente daquela que é hoje. Estávamos a 11 de Novembro. Uma imagem bem diferente daquelas outras que vos tenho passado nestas efemérides. Aqui mais novo, na pujança da idade e da sua vida. Tempos gloriosos que eram esses. 27 anos volvidos após o seu desaparecimento, apenas a memória resta, bem como estas fotos que vou encontrando no baú de recordações, amarelecidas pelo passar dos anos. Mesmo assim, são memória viva. Aquela única que resta. Lá onde estiveres, que descanses em paz, meu Pai!
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