Turma Formadores Certform 66

Friday, January 22, 2016

No 26º aniversário do falecimento da minha avó

Começa mais um ano e com ele um novo ciclo de efemérides recomeça. (Dir-me-ão porque faço isso? Pois, porque o amor tem destas coisas, e a gratidão também. Amor que recebemos e que temos obrigação de retribuir. Gratidão pelo que fizeram por nós e isso não podemos retribuir, apenas resta homenagear a memória). A primeira dessas efemérides prende-se com a minha avó materna Margarida que hoje faz 26 anos que me deixou. Era uma tarde solarenga de Janeiro quando na empresa onde então trabalhava me chegou a fatal notícia. Já estava em declínio havia algum tempo, mas logo no dia em que parecia que estava a melhorar, foi aquele que se tornou o seu derradeiro. Dela guardo muitas e saudosas recordações como venho desfiando em cada ano que passa e em que celebro estas datas. Era o meu esteio, o muro sólido onde me amparava, a força que por vezes me faltava. 26 anos passaram e parece que foi ontem. O turbilhão de memória é avassalador nestas alturas. Porque elas aparecem sem pedir licença e até se confundem umas com as outras. Mas hoje, - à distância de mais de um quarto de século -, não queria deixar passar esta data. Uma data importante para mim. Uma grande perda que tinha começado no ano anterior com uma outra e que iria, em pouco tempo, desbastar a minha família quase na totalidade. Momentos únicos. Momentos doridos. Saudades eternas. 26 anos depois a memória permanece e com ela a sua vivência. Lá onde estiveres, avó Margarida, que estejas em paz. Por tudo o que fizeste por mim. Pelo que me amparaste, pelo que me ensinaste, pela educação que também me deste. Obrigado por isso, e muito mais, avó Margarida. Descansa em paz!

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