O dia seguinte
Ontem, como é do conhecimento geral, a minha afilhada Inês, celebrou o seu 5º aniversário. Como é natural, e andando ainda na pré-escola, a primeira festa que teve foi nessa instituição, rodeada pela sua professora, Licínia Vale, (uma excelente professora), a auxiliar, D. Cristina, pelos seus companheiros de aula, para além, da sua mãe e padrinhos. Seria uma festa igual a outras em que ela participou. Contudo, esta assumiu para mim algo de diferente. Normalmente a professora desafia os meninos a dizerem numa palavra o que sentem sobre a criança aniversariante. E assim aconteceu desta vez. Todos disseram numa palavra o que achavam da Inês, o mesmo com a auxiliar e a professora também não se escusou a dar o seu parecer. E é por isso que aqui venho. Porque a Inês sempre foi uma criança muito bem comportada, bem diferente de muitas que lá existem, (fruto quiçá da sua timidez que se vai esbatendo aos poucos). Ela também é uma das mais pequenas, - em tamanho que não em idade -, o que faz dela algo diferente. A relação com a sua professora é fantástica, pessoa que ela admira e que tenta imitar nas suas brincadeiras em casa. A professora retribui-lhe de forma idêntica. E por isso, aqui vos deixo a mensagem que ela ontem escreveu para encerrar a sua pasta de aniversário. Diz assim: "Inês gosto muito de ser tua professora. Portaste-te sempre bem e conseguiste sempre realizar todos os trabalhos. Neste momento, estou ainda mais feliz por te sentir mais participativa e a falar mais". Podem parecer palavras de circunstância, mas não. São sinceras. E refletem aquilo que antes afirmei que foi esta etapa em que a Inês vai ultrapassando a sua timidez. Uma vitória importante para ela. Mas também o seu afinco com que participa em tudo o que faz, desde logo nas suas tarefas escolares. Mesmo em casa, ela é muito empenhada em tudo o que se propõem fazer. Acredito muito nela. Espero que esta princesa nunca se esqueça de erguer bem a cabeça para que a coroa nunca lhe caia. Dirão que se trata de orgulho balofo de padrinho. Talvez, sim. Mas também no pressentir que pode indiciar algo mais no futuro que gostaria que ela tivesse. Tudo farei para a ajudar nessa sua demanda, embora saiba que o tempo corre contra mim e não sei se ainda irei a tempo. Mas tentarei, sem dúvida.
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