No 5º aniversário do papado de Francisco
Passam hoje cinco anos sobre a eleição do Papa Francisco. Jorge Mario Bergoglio, é o 266.º Papa da Igreja Católica e com ele veio uma lufada de ar fresco que tenta soprar a poeira dos corredores do Vaticano. Um Papa popular, um homem que como ele diz 'saiu da Igreja para vir ter com o povo', fez dele um dos papas mais populares da História. Mas nem tudo têm sido rosas. Desde o tentar limpar as relações obscuras do Banco do Vaticano, até aos escândalos de pedofilia no seio da Igreja que ele tenta reprimir com veemência, têm feito dele um Papa inconveniente para a bafienta Curia. Daí esta figura controversa no Vaticano: querida fora dele; olhada de soslaio dentro. Sempre que se tenta atingir interesses instalados, conluios secretos, manobras temerárias, acaba-se sempre por enfrentar obstáculos enormes. E estou convicto que a luta intestina que diariamente enfrenta é de monta e difícil. Julgo até que a indicação da sua fragilidade física tenta trazer para a ribalta um certo receio que ele tem de que algo lhe pode acontecer, sempre rodeado dum certo mistério, como é normal nos corredores vaticanos. A morte de João Paulo I que nunca foi cabalmente esclarecida, deve pesar muito no seu pensamento, como pesa no pensamento de muitos dos fiéis. Este pode ser o Papa da rutura, aquele que revelará o que até agora foi ocultado. Segundo algumas profecias, das quais as de Nostradamus são as mais difundidas, este será o último Papa da Igreja Católica. Depois, ainda segundo Nostradamus, será o fim dos tempos. Para as teorias apocalípticas poderá significar o fim do mundo; para as teorias mais evolucionistas será o cisma da Igreja Católica e o renascer dum outro tempo. Poderá ser uma destas duas coisas ou, por outro lado, algo bem diferente que até agora ainda não foi dito. Seja qual for a evolução da situação, o Papa Francisco será sempre um Papa que trouxe uma certa leveza a uma Igreja empoeirada onde se respirava com muita dificuldade. Talvez tenha sido esse desígnio o de irem buscar 'um Papa ao fim do mundo', como ele afirmou a quando da sua eleição, para endireitar o que parecia não ter remédio. E logo um jesuíta a quem o rigor, o estudo e o raciocínio estruturado são peças básicas do pensamento. Por agora, e profecias à parte, apenas resta dar os parabéns ao Papa Francisco por estes cinco anos de papado que tão brilhantemente tem desempenhado, atraindo muitos jovens para os quais a Igreja nada dizia. E isso faz toda a diferença.
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