Novas do Repinhas
Ontem foi um dia muito gratificante para mim. Obtive notícias do meu querido Repinhas lá de bem longe, de Macedo de Cavaleiro, onde está a residir depois da adoção. Como é visível na foto que a Cris Pinto me enviou, ele está bastante bem nutrido, como nunca esteve nos tempos que o conheci por cá. Esta foto, segundo a Cris, foi o último passeio que ele deu com ela à ribeira lá onde vive, ele que se tornou o seu companheiro de passeio. Lamenta-se a Cris de ainda não conseguir pôr-lhe a mão. Penso que assim será até ao fim. Ele sofreu muito e ficou sempre desconfiado dos humanos, e isso valeu-lhe nunca ter sido apanhado pelo canil, que o tentou várias vezes. Apenas eu tive o privilégio de o fazer. O Repinhas sempre me concedeu essa confiança talvez porque me conhecia desde que nasceu. Ao fim e ao cabo, eu era o humano que ele, ainda bebé, via por ali. Talvez por isso, acho eu, permitia tal. Seja como for, o importante é ver como ele está bem e enche-me o coração de alegria. Mais uma vez, porque nunca é por demais fazê-lo, quero aqui agradecer à Cris Pinto por o ter adotado e à Margarida Ferreira por ter apadrinhado patrocinando o desfecho daquilo que foi o fim da chamada matilha de Rio Tinto. Temos sempre que estar gratos a quem nos ajuda, e estas pessoas ajudaram-me duma forma definitiva e deram uma nova oportunidade ao Repinhas. Que fiques bem, Repinhas, é o que te desejo aqui de bem longe. Estou seguro que nunca te esquecerás de mim, como eu nunca me esquecerei de ti. Juntos trilhamos por demasiado tempo, a estrada das pedras que a vida nos reservou para fazermos em conjunto. Que sejas feliz ainda por mais algum tempo de modo a fazer-te esquecer aquilo que sofreste, e foi muito, quando eras escorraçado e maltratado por todos. Felicidades, Repinhas!
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