Turma Formadores Certform 66

Wednesday, November 27, 2019

A polémica (?) em torno da Rosita

Nunca pensei que um simples desabafo em torno da Rosita fosse tão mal interpretado, mas foi. De repente passei dum amigo dos animais ao mais vil ser humano que os persegue e maltrata! Não foram só os comentários que ontem por aí apareceram, mas sobretudo as mensagens privadas que recebi, - algumas até desrespeitosas - não esquecendo alguns e-mails. Por um qualquer passe de mágica passei a ser um bandido. Obviamente que aquilo que ontem disse aqui mantenho porque nunca pensei pela cabeça de ninguém antes só pela minha. Repito para que não existam dúvidas. O ser amigo dos animais não pactua com que os deixemos fazer aquilo que muito bem lhes apetece. (Será que deixais os vossos filhos fazerem tudo o que querem, sem que os corrijais? Ao ler o que li, parece que sim. Daí haver tanta falta de educação por aí). A Rosita é uma gata semi selvagem. Já os donos me diziam que tinham que se levantar de noite para lhe abrir a porta porque ela não queria ficar dentro de casa. Ela sabe que me levanto cedo e por volta das 5,30 horas da manhã vem pedir de comer. Come e logo vai embora para a sua casa. (Às vezes só, outras vezes com a irmã). Por volta das 7,30 horas vem pedir para vir para dentro dormir. Dorme até à hora de almoço. Depois come a ração e vai embora. Por voltas das 14,00 horas vem para dormir mais um pouco. Por volta das 16,30 horas acorda para comer de novo e vai dar mais uma volta. Regressa e dorme de novo. As 18,00 horas pede nova ração e vai embora. Só a vejo no dia seguinte. Com algumas exceções, esta é a rotina da Rosita. (Cumpre informar que ela como todos os gatos que por aqui passam têm permanentemente ração e água, e até duas camas muito confortáveis para dormir no jardim). Ela não pode ver uma porta fechada, fica em pânico. Quer entrar e sair quando lhe apetece. Para além da rotina diária, a Rosita tem dado muitos prejuízos na minha casa, prejuízos que nem sequer posso imputar aos donos que não querem saber - e bem - se eu a deixo entrar em casa ou não. Pelo que tenho lido - e não apenas ontem - são apenas cacos! É verdade, mas são cacos, mas cacos com muito valor, fruto do meu trabalho que muito me custou a ganhar. Para certas pessoas continuam a ser cacos. Mas, como disse ontem, ninguém tem culpa de nascer pobre, e quem diz isso, deve viver muito bem. Só me surpreende que logo que abrem as redes sociais coloquem lá o NIB ainda antes de dizerem quais os animais a que se referem. (Isto especialmente para dois e-mails que recebi ontem à noite e cujos autores, se lerem estas linhas, saberão a quem me refiro). Por isso, algo tem - e vai - mudar nisto tudo. Como o termos animais não significa que viremos a casa do avesso, apenas e só, porque eles existem. Sempre tive cães desde que me conheço. Cheguei a ter seis em simultâneo na casa onde atualmente vivo, - todos a viverem dentro de casa - e nunca tive que alterar nada, nem me deram qualquer prejuízo em nada comparado como o que a Rosita já me deu. Porque eram educados desde pequenos a comportarem-se, coisa que com a Rosita é impossível. Assim, meus amigos - será que ainda vos posso chamar assim? - para todos os problemas há uma solução seja ela qual for. E este problema chamado Rosita não é exceção. Isso não significa que de repente deixe de ser amigo dos animais e passei a ser o seu carrasco. Não. Continuarei a minha saga em prol deles bem distante desta feira de vaidades das redes sociais, sem pedir nada a ninguém, nem fazer publicidade do que faço. (E quantos se gabam por aqui sem que vocês saibam a verdadeira realidade. Ai se a soubessem!...). Mas porque ontem achei que existiram pessoas que ultrapassaram o que acho de limite do razoável, tive que tomar uma decisão. Assim, a partir de hoje, nunca mais a Rosita aparecerá neste espaço, nem dela darei informação a ninguém. O dossier Rosita, em termos de redes sociais, terminou hoje. Obrigado pelo apoio de alguns, mas também, a muitos dos que me criticaram, talvez fosse melhor olharem para vocês mesmo - alguns de vós sois meus conhecidos como sabeis - e já agora, quando afirmarem coisas como ontem fizeram, por favor, não se ponham em frente ao espelho. Obrigado a todos pela compreensão.

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