Seis anos passaram
Passam hoje seis anos sobre o desaparecimento da nossa querida Tuxa. Para os que conhecem esta saga dos animais que volta e meia publico, ela foi a mãe adotiva do Nicolau. E que mãe ela foi. E que atenção sempre teve para com a minha afilhada Inês, ainda muito bebé e se aproximava de algo que para ela poderia representar um perigo, logo a Tuxa alertava e tentava afastá-la de lá. Tinha sido abandonada em frente ao prédio onde então vivia na Maia. Andou lá dois meses a sofrer as agruras de quem vive na rua. Um dia achamos que era de mais. Era um sábado à tarde e apenas precisamos dum lenço para lhe colocar ao pescoço e ela logo nos seguiu. Vinha doente. Foi um calvário de tratamentos até ela ficar boa e com que resignação e coragem enfrentava o que lhe fazíamos. Mas ficou bem e foi a nossa companhia durante muitos anos. Até que este dia, já lá vão seis anos, ela nos deixou com um horrível tumor num olho. Já velha e doente nunca deixou de ser uma companheira nossa. Eram 17,09 horas deste dia de à seis anos atrás. Depois de ter descido sozinha as escadas para se juntar a nós, recorrendo às suas forças que lhe restavam, ela dirigiu-se para o local no jardim onde tanto gostava de estar. E foi no seu sítio favorito, depois de beber muita água, que tombou fulminada. Esse local foi o mesmo que a acolheu e onde está sepultada. Seis anos passaram mas a memória, essa nunca nos deixa. Descansa em paz, Tuxa!
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