Turma Formadores Certform 66

Saturday, December 24, 2022

Feliz Natal, amigos!

E eis-nos de novo no Natal. Festa importante do calendário litúrgico cristão porque nele se celebra o nascimento de Jesus. (Hoje sabe-se que Jesus não nasceu a 25 de Dezembro, mas o que importa é o simbolismo do nascimento, dessa vinda inspiradora que floresceu para elevar os nossos espíritos). Como sempre, a comunidade humana faz desta celebração mais um horrível holocausto para os animais. (Nunca percebi porque se tem que celebrar alguma coisa sacrificando outro ser que tem tanto direito à vida quanto nós. E neste caso até se trata dum nascimento!) Por isso, estas celebrações, para além da alegria que encerram, não deixam de me trazer também alguma tristeza. Desde logo, daqueles que já não estão por cá - por isso, na minha mesa natalícia há sempre um prato vazio para quem quiser aparecer, uma espécie de símbolo dos ausentes -; tristeza também pelo sacrifício de vidas inocentes de muitos animais que encontraram a morte duma forma horrível para gaudio da mesa de alguns que dura apenas algumas horas; e, amargura pela natureza mais uma vez vilipendiada. Árvores que são massacradas para alguns dias depois serem atiradas fora ou consumidas nas lareiras. Por tudo isto a celebração do Natal sempre teve uma dupla face: a alegria da celebração e a tristeza por tudo o resto. Se há algum tempo atrás o Natal voltou a assumir o lado mais festivo, tal deveu-se à chegada da minha querida afilhada Inês. Como é costume dizer, o Natal é das crianças, e estes últimos natais assim o foram. Mas a Inês cresceu. E tudo mudou. Já não é o Pai Natal que importava na sua inocência infantil, mas sim, outra coisa, mais material que os jovens de hoje perseguem. Assim, o meu Natal voltou ao passado, aquele Natal mais espiritual mais focado na essência  singela e pequena duma outra inocência de à mais de dois mil anos atrás. E esse é o Natal que gosto, mais frugal, mais calmo, mas espiritual. Este sim para mim é o verdadeiro Natal. Aproveito para desejar a todos os meus amigos - reais ou virtuais -, a todos os que gostam de mim, a todos os que não gostam tanto, um Feliz Natal! Que a essência da celebração da Vida, não seja feita à custa da Morte de outros seres. Se assim for, já um caminho importante foi percorrido. Boas Festas!

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