Dietrich Buxtehude - Um marco de composição do Barroco
Está disponível no mercado português, sob a forma de DVD, um excelente momento musical de Dietrich Buxtehude, compositor do século XVII, contemporâneo de J. S. Bach. O concerto chama-se "Membra Jesu Nostri". Trata-se duma série de composições de índole sacra, que utilizam salmos da Bíblia para louvar Jesus Cristo. Dietrich Buxtehude, compositor do Baroco, organista teuto-dinamarquês, apesar de nascido provavelmente na cidade de Bad Oldesloe, em 1637, vira a falecer em Lubeck em 9 de Maio de 1707, na época pertencente à Dinamarca (hoje território alemão), Buxtehude era de ascendência alemã e é considerado um dos representantes mais importantes do período barroco alemão. O pai, organista e mestre de escola em Bad Oldesloe, muda-se para Halsingburg, na Suécia, quando Buxtehude tinha um ano. O pai, também seu único professor de música por toda a vida, ainda se mudará para Helsingor, na Dinamarca, onde morrerá em 1674. Esta havia sido a cidade na qual Buxtehude cursara a Lateinschule.
Buxtehude assume a função do pai, de organista na igreja em Hälsingburg em 1658 e, em 1660 vai para Helsingor, e, posteriormente, para Lubeck, na Alemanha, onde é nomeado Werkmeister (gerente geral) e organista da Mariekirche em 11 de Abril de 1668, após concorrido concurso para um dos cargos mais cobiçados do norte do país. Casa-se, em Agosto desse ano, com Anna Margarethe Tunder, filha de Franz Tunder, seu antecessor nesta igreja. Esse era o costume da época, no qual o sucessor do organista da igreja deveria se casar com a filha do seu antecessor. A partir daí, e nos 40 anos seguintes, Buxtehude entraria na parte mais prolífica de sua carreira, principalmente considerando que sua obra era praticamente nula até então.
Buxtehude ganha prestígio com a retomada da tradição dos Abendmusik, que eram saraus vespertinos organizados na igreja, idealizados por seu antecessor inicialmente apenas como entretenimento para os homens de negócios da cidade, previstos para ocorrerem em cinco domingos por ano, precedendo o Natal. Mas Buxtehude ampliou grandemente o escopo destes saraus e para eles compôs algumas de suas melhores obras, em forma de cantata, das quais se preservam cerca de 120 em manuscrito, com textos retirados da Bíblia, dos corais da tradição Protestante e mesmo da poesia secular. Também dedicou-se a outros géneros, como solos para orgão (variações corais, canzonas, toccatas, prelúdios e fugas) e os concertos sacros. Todos os oratórios se perderam, mas guardam-se os registos de que existiram.
Em diversas ocasiões, foi visitado por compositores promissores da época, como Haendel e Mattheson, que o procuravam principalmente quanto à sua fama de organista. De todas as visitas, a mais notável foi a de Bach, grande admirador de sua obra. Bach prorroga a estada de quatro semanas inicialmente planeadas para quatro meses.
Buxtehude, a despeito da importância para a música alemã e de sua origem também alemã (a família era de Buxtehude, uma cidade a sudoeste de Hamburgo), sempre se considerou dinamarquês. Esta é uma oportunidade de adquirirem um grande concerto para ver e ouvir, música que nos transporta aos céus, foi essa a sua intenção, como era normal nos compositores deste período, que se exprimiam essencialmente duma forma religiosa, para louvor a Deus.
Buxtehude assume a função do pai, de organista na igreja em Hälsingburg em 1658 e, em 1660 vai para Helsingor, e, posteriormente, para Lubeck, na Alemanha, onde é nomeado Werkmeister (gerente geral) e organista da Mariekirche em 11 de Abril de 1668, após concorrido concurso para um dos cargos mais cobiçados do norte do país. Casa-se, em Agosto desse ano, com Anna Margarethe Tunder, filha de Franz Tunder, seu antecessor nesta igreja. Esse era o costume da época, no qual o sucessor do organista da igreja deveria se casar com a filha do seu antecessor. A partir daí, e nos 40 anos seguintes, Buxtehude entraria na parte mais prolífica de sua carreira, principalmente considerando que sua obra era praticamente nula até então.
Buxtehude ganha prestígio com a retomada da tradição dos Abendmusik, que eram saraus vespertinos organizados na igreja, idealizados por seu antecessor inicialmente apenas como entretenimento para os homens de negócios da cidade, previstos para ocorrerem em cinco domingos por ano, precedendo o Natal. Mas Buxtehude ampliou grandemente o escopo destes saraus e para eles compôs algumas de suas melhores obras, em forma de cantata, das quais se preservam cerca de 120 em manuscrito, com textos retirados da Bíblia, dos corais da tradição Protestante e mesmo da poesia secular. Também dedicou-se a outros géneros, como solos para orgão (variações corais, canzonas, toccatas, prelúdios e fugas) e os concertos sacros. Todos os oratórios se perderam, mas guardam-se os registos de que existiram.
Em diversas ocasiões, foi visitado por compositores promissores da época, como Haendel e Mattheson, que o procuravam principalmente quanto à sua fama de organista. De todas as visitas, a mais notável foi a de Bach, grande admirador de sua obra. Bach prorroga a estada de quatro semanas inicialmente planeadas para quatro meses.
Buxtehude, a despeito da importância para a música alemã e de sua origem também alemã (a família era de Buxtehude, uma cidade a sudoeste de Hamburgo), sempre se considerou dinamarquês. Esta é uma oportunidade de adquirirem um grande concerto para ver e ouvir, música que nos transporta aos céus, foi essa a sua intenção, como era normal nos compositores deste período, que se exprimiam essencialmente duma forma religiosa, para louvor a Deus.
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