20 anos depois... a memória de meu pai
Hoje cumprem-se duas décadas sobre a data de falecimento de meu pai. Tinha-se reformado quatro meses antes, nunca soube o valor da sua reforma, porque quando a primeira chegou ele já tinha falecido. Homem de trabalho, calcorreou mundo, fixando-se alguns anos na Venezuela. Quando obteve a reforma, dizia que já não era útil, o se tempo tinha acabado, e foi isso que de facto aconteceu. Sem o saber, meu pai ia escrevendo a profecia sobre a sua vida, e pouco tempo depois deixava-nos. Tinha um cão chamado Dick, que aparece na foto, de quem ele gostava muito, sendo retribuído da mesma maneira pelo Dick. Este viria a morrer um ano depois, talvez não tenha resistido à saudade do seu dono. Hoje, vinte anos depois, aqui fica a memória, com saudade e gratidão.
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