A vergonha nacional
Mais uma vez reafirmo aqui a minha condição de não adepto de
futebol, mas isso não significa que fique indiferente à incompetência, - se
revele ela em que profissão for -, sobretudo, quando é financiada por todos nós.
Ontem assistimos a um dia destes. Depois de muito aparato mediático que serve
só para promover a imagem de alguns, - se calhar só foram lá para isso -, se seguisse
um desaire fruto duma tremenda incompetência. (Estou a falar do jogo com a Alemanha). Não vi o jogo – aliás, nunca os
vejo – mas depois de ter assistido aos resumos nos vários telejornais da noite –
que parece que não tinham mais assunto do que falar de futebol – fiquei com a
convicção da triste figura que esta gente lá foi fazer. Um preocupa-se com o
gel para o cabelo, outro com tatuagem e escalpe, outro que nem sequer tem bem a
certeza de qual é a sua pátria limita-se a passear a violência – digna duma
qualquer favela – que o tornou
“célebre”, outros… e assim por diante que a lista é longa. O importante é haver
por perto muita gente para os idolatrar – sobretudo mulheres – e o resto logo
se verá. Um adepto português que esteve no estádio afirmou a um canal de
televisão duma forma muito veemente, a má educação desta gente que nem
agradeceu no fim o apoio que tantos lá lhes foram dar. (Aliás esta atitude não
é inédita vinda de tão “excelsa elite”). Mas saber estar, mínimos de
comportamento educacional é, de facto, pedir demasiado a estes jovens de
educação frágil que fazem do pontapé na bola a sua profissão. No fim de tudo
isto, se ainda existisse alguma vergonha na cara, - se é que sabem o que isso é
–, deveriam chegar à zona de estágio e resignarem. Abandonarem a seleção e
deixar de envergonhar um país que passa por dificuldades e esbanja dinheiro com
estes rapazes, cheios de mordomias enquanto o cidadão comum vive à beira da
indigência. Até por isso, deviam meter-se no avião e vir embora, rapidamente. Já
é tempo de deixarem de ser os “cavaleiros da triste figura”. Se alguma coisa de
útil teve este desaire, foi preocupar o governo que ia aproveitar a ocasião
para mais medidas de austeridade pela calada e que assim, vê os portugueses a
olharem de novo para eles com redobrada atenção.
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