Turma Formadores Certform 66

Tuesday, June 17, 2014

A vergonha nacional


Mais uma vez reafirmo aqui a minha condição de não adepto de futebol, mas isso não significa que fique indiferente à incompetência, - se revele ela em que profissão for -,  sobretudo, quando é financiada por todos nós. Ontem assistimos a um dia destes. Depois de muito aparato mediático que serve só para promover a imagem de alguns, - se calhar só foram lá para isso -, se seguisse um desaire fruto duma tremenda incompetência. (Estou a falar do jogo com a Alemanha). Não vi o jogo – aliás, nunca os vejo – mas depois de ter assistido aos resumos nos vários telejornais da noite – que parece que não tinham mais assunto do que falar de futebol – fiquei com a convicção da triste figura que esta gente lá foi fazer. Um preocupa-se com o gel para o cabelo, outro com tatuagem e escalpe, outro que nem sequer tem bem a certeza de qual é a sua pátria limita-se a passear a violência – digna duma qualquer favela –  que o tornou “célebre”, outros… e assim por diante que a lista é longa. O importante é haver por perto muita gente para os idolatrar – sobretudo mulheres – e o resto logo se verá. Um adepto português que esteve no estádio afirmou a um canal de televisão duma forma muito veemente, a má educação desta gente que nem agradeceu no fim o apoio que tantos lá lhes foram dar. (Aliás esta atitude não é inédita vinda de tão “excelsa elite”). Mas saber estar, mínimos de comportamento educacional é, de facto, pedir demasiado a estes jovens de educação frágil que fazem do pontapé na bola a sua profissão. No fim de tudo isto, se ainda existisse alguma vergonha na cara, - se é que sabem o que isso é –, deveriam chegar à zona de estágio e resignarem. Abandonarem a seleção e deixar de envergonhar um país que passa por dificuldades e esbanja dinheiro com estes rapazes, cheios de mordomias enquanto o cidadão comum vive à beira da indigência. Até por isso, deviam meter-se no avião e vir embora, rapidamente. Já é tempo de deixarem de ser os “cavaleiros da triste figura”. Se alguma coisa de útil teve este desaire, foi preocupar o governo que ia aproveitar a ocasião para mais medidas de austeridade pela calada e que assim, vê os portugueses a olharem de novo para eles com redobrada atenção.

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