Turma Formadores Certform 66

Friday, July 04, 2014

O milagre do país virtual

Depois de termos assistido, esta semana, ao último debate da nação ficamos convencidos daquilo que já vínhamos pensando há muito tempo, a saber, da injustiça que muita gente vem fazendo a este governo. Passamos a explicar. Toda a gente anda por aí a dizer que a dívida sobe. Não é bem verdade porque estamos a criar condições para irmos a Bruxelas metê-los na ordem. Na senda dum qualquer Afonso Henriques montado no seu cavalo. (Agora são muitos cavalos porque os tempos são outros e a dignidade desta nação próspera a isso impõe). Já lá vai o tempo em que faziam o que queriam de nós. Então e o desemprego, dirão outros. É evidente que ele está a diminuir. Mas logo os detratores vêm dizer que é fruto da emigração, das pessoas que já não se inscrevem nos centros de emprego, etc. Tudo uma refinada mentira. O desemprego ainda é elevado porque existe um bando de malandros que não querem fazer nada vivendo à custa dos contribuintes. E para isso basta ir a um qualquer aeroporto para se ver a quantidade de aviões que chegam com ex-emigrantes - e não de chineses como dizia o outro -  que querem regressar porque no estrangeiro não conseguem as condições que por cá lhes são oferecidas. Esta é a verdadeira terra onde jorra o leite e o mel. E ainda nos falam dos países emergentes! Vejam o Brasil que nem é capaz de fazer uns estadiozitos para a bola poder rolar, vejam a India tristemente mais conhecida pelos seus violadores do que por qualquer outra coisa. Entre nós nada disso existe. E se há muito desemprego jovem é porque os jovens de hoje não querem fazer nada. Uns verdadeiros calaceiros. E de quem foi o mérito? Do governo obviamente embora hajam por aí uns quantos que pretendem negá-lo. Depois, como já não têm mais do que falar, lá vêm com a arrastada lengalenga do aumento do salário mínimo. Para que querem aumentá-lo? Para que o povo gaste mais, se empanturre com bens materiais que não servem para nada, alimentando sabe-se lá que mais vícios? E a economia? Pois ela está florescente. Nunca se criaram tantas empresas como hoje. É certo que algumas fecham mas por cada uma que fecha mais duma dezena se mantém. E ainda são capazes de se rirem quando se fala em milagre económico. Desavergonhados. Esta é a dura realidade que muitos pretendem esconder. É só ver mercadorias a sair a caminho do resto do mundo. Mas os detratores não desistem e vêm logo dizer que o défice é que é o problema. Não vêm que ele está a baixar a olhos vistos, que a Europa se curva a nós como um país cumpridor e arrumado. Até a Alemanha anda roída de inveja. É assim mesmo porque descendentes de Viriato não deixam os seus créditos por mãos alheias. Mas os detratores não desistem. Vêm agora, à falta de melhor, falar da banca. A banca que tanto ajuda as populações e as empresas. Gente altruísta que merecia melhor avaliação popular. Até trouxeram à colação que o ex-presidente dum grande banco se tinha esquecido de pagar os seus impostos. E não percebemos qual o escândalo. Com certeza que um homem com os inúmeros problemas e afazeres que tem lá terá que se esquecer de qualquer coisinha. Ninguém é infalível. Não se pode comparar com alguns que por aí andam que não têm nada com que se preocupar e não os pagam. Esses sim devem - e têm - o merecido castigo. E o ensino? Digno dum qualquer país evoluído. É pena que os professores não o reconheçam. Quanto aos alunos não nos surpreende, afinal o que não querem é estudar. O primeiro-ministro desta nação até afirmou que gostaria de ter pleno emprego. É caso para dizer, ó pobre de Cristo, não se amofine mais com tão bizantina questão. Ele só não existe porque temos por cá um grupo de gente que não quer fazer nada apenas e só para que os governantes esforçados não atinjam os objetivos. Já o afirmamos atrás e voltaremos a fazê-lo por mais que custe a esta gente. Porque a verdade tem que ser reposta. O seu a seu dono. A César o que é de César. Por todas estas razões é com dificuldade que entendemos que um certo grupo de pessoas - sempre as mesmas e já bem conhecidas - andem por aí a difamar o executivo. Vejam só os sindicatos que pretendem negar o sucesso do governo apenas e só para manterem a sua agenda política nem sempre muito clara. Este governo, por mais que custe a muitos, está alinhado - pensamos que é a palavra que hoje se usa - com a esteira heroica dos nossos maiores. De Nun'Álveres a Camões, do Infante D. Henrique a Vasco da Gama, já para não falar em D. Manuel ou no Marquês de Pombal. O executivo é um digno seguidor desta senda gloriosa. (Vejam como foi expulsa a "troika". Até nos fez lembrar os campos de Aljubarrota). É pena que existam pessoas que não percebem isso e só a sua ignorância - e alguma má-fé convenhamos - consegue dizer coisas deste jaez. Por estas e por outras é que viemos aqui fazer justiça. Não nos sentíamos bem se não o fizéssemos. Assim, pensamos ser justo dar vivas à maioria e ao governo esforçado deste país virtual.

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