No 109º aniversário da minha avó Margarida
Mais uma efeméride das muitas a que a vida me foi habituando. Desta feita é a comemoração do 109º aniversário do nascimento da minha avó materna Margarida. A minha figura tutelar, zeladora da minha educação desde criança. Minha mentora. Mulher de grande fé e determinação, daquelas que fazem da vontade de que algo aconteça, uma certeza. Mulher que me ajudou a abrir muitas janelas para a vida. Sempre presente nos momentos de maior aflição, nunca deixando para terceiros aquilo que achava que era a ela que competia. Guardo uma memória bem rica desta avó. É certo que todos os netos têm, normalmente, uma imagem ternurenta das suas avós. Eu não sou exceção. A ela devo muito do alento e da força para seguir em frente, quando a vida me colocava escolhos no caminho. Hoje faria 109 anos. Já saiu do meu mundo visível há mais de duas décadas. Mas a sua presença, a sua energia, a sua força, continuam bem presentes. Para relembrar a sua memória, recorri de novo ao baú das recordações e de lá tirei esta foto em que eu passeio com ela em Guimarães, em mais um dos passeios escolares a que fui. Foi tirada por volta do ano de 1965, - com a beleza inconfundível do preto e branco. (Não sei a data precisa). Mas foi há muito tempo. Era eu uma criança e a minha avó teria um pouco menos do que a idade que hoje eu tenho. O ciclo da vida que gira deixando para trás o rasto das memórias. Hoje aqui a memória da minha avó Margarida é central. Ela que já há muito decora a minha já longa galeria de ausentes. Parabéns, avó Margarida! Lá onde estiveres sabe que a tua memória perdura no tempo. Descansa em paz!
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