Quando a Rosita afinal é Mariana!!!...
Há estórias que não lembram a ninguém e esta que vos trago é uma delas. Vim ontem a saber que afinal a Rosita não é uma gata abandonada, mas tem dono, aqui de bem perto da minha casa. E que tem uma irmã, - que é a que vejo sempre com ela -, mas mais fugidia, e que só soube que era gata nessa altura. Desta não sei o nome, mas afinal a Rosita, não é Rosita, mas sim, Mariana. Uma estória de contornos estranhos digna dum qualquer libreto de opereta. Ao que parece, a família felina anda por aí, - não fica dentro de casa porque só assim se justifica que às 7 horas da manhã já esteja à minha porta e na sexta feira passada às 9 horas da noite por cá permanecia -, e vai daí devem ter-se zangado com os donos. E até 'darem às de vila diogo' foi um relâmpago. A Rosita, aliás Mariana, buscou na nossa casa guarida. Cama, mesa e roupa lavada, tudo à descrição, soneca no baloiço acolchoado, muitos mimos, cocegas e afins, e então vamos ficar por aqui, terá dito a Rosita, aliás, Mariana, para a sua irmã. A dona parece que andou preocupada com eles, (embora não tenha sabido de nada e ela e a irmã já andam por cá vai para dois meses!!!), e hoje caiu o véu do maior embuste felino que eu já conheci. Mas em nome do carinho que lhe tenho, para além da sagacidade da dita, ficou decidido que continuaremos a alimentá-la. Terá sempre comida e água, bem como uma cama para dormir. Confesso que fiquei bem mais aliviado quando me deram a notícia. Porque estava preocupado com a Rosita, aliás, Mariana, porque não tarda nada o inverno está aí, e é o vento, a chuva, o frio, e este animal sem proteção dentro daquilo que considero minimamente digno. Assim, fica mais aplacado o meu espírito porque se um dia ou outro não aparecer sei que deverá estar com os seus donos naturais, ou se por acaso (mas só depois do Nicolau não existir porque agora não é possível) tivermos que nos ausentar, sabemos que ela tem quem cuide dela e não passará mal. Entretanto, o Nicolau já pode andar atrás dela à-vontade porque sei que ela tem sempre para onde ir e para ele é uma fantástica terapia. Como diria Shakespeare, 'tudo está bem quando acaba bem', e parece que é este o caso. Assim, a Rosita, aliás Mariana, poderá continuar a ocupar espaço aqui, na minha casa, na minha vida, no meu pensamento, mas sei que, em última instância, ela não ficará desprotegida caso, por uma qualquer razão, haja algo de anormal. (Porque ainda não falei com os donos fica aqui por explicar o corte na orelha e a castração. Como sabem quando um animal é de rua e é castrado os vet's cortam a ponta da orelha. Não sendo o caso, deve haver uma explicação para isso algo que ainda não sei mas que espero vir a saber). E assim,se faz a estória felina duma gata que um dia ousou trocar de donos.
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