Dia dos Avós
Convencionou-se este dia ser dedicado aos Avós. Os únicos que conheci e com quem fui educado foram os meus Avós maternos que, simultaneamente, eram meus padrinhos. O meu avô paterno numa o conheci, e a minha avó paterna morreu era eu ainda uma criança e dela tenho uma memória muito fugaz. Assim, quando falo dos avós, tendo a falar dos maternos porque foram eles que me acompanharam na caminhada da vida por muito tempo e foi com eles que fui praticamente educado. Dos meus Avós guardo uma grande memória e não preciso dum dia específico para os celebrar. Mas como assim determina a convenção é neste dia que os devemos relembrar e é isso que aqui faço. Conservo deles a memória de pessoas que muito me amaram, que tentaram ensinar-me os caminhos da vida na retidão, honestidade, seriedade, padrões que hoje são basilares na minha vida. Gente simples mas de visão larga, a eles devo a minha formação e o incentivo em ser melhor e ir mais à frente. Deles cultivo o mesmo grau de exigência que inculcaram na minha vida. Tolerância, amor e carinho, mas exigência nos objetivos e rigor nas etapas que fui superando ao longo da vida. Esse mesmo rigor e exigência que parece estar afastado da vida de muita gente, onde o improviso, a aleatoriedade, em suma o desenrasca, para usar um termo do jargão popular, é tão habitual nos dias que correm. O ser educado por uma geração bem anterior à nossa tem essa vantagem. Pode parecer que estamos desfasados face à nossa realidade, mas também significa o ganho em valores que estão gastos nos nossos dias e que cultivo com muito orgulho. Porque ser exigente, sério, honesto não são valores com tempo determinado, embora à luz do nosso tempo, até podem parecer que sim. Estes são valores perenes que nos formam o caráter e a postura face à vida. A eles devo tudo isso. A eles estou grato por isso mesmo. A eles quero aqui enaltecer neste dia. Feliz dia dos Avós!
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