Um mês depois. eterna saudade, Tuxa!
Um mês passou. 30 dias volvidos. Parece que foi agora, neste momento. A minha querida Tuxa partiu. Deixou-me para trás. Não que o lamente. Prefiro ver os meus queridos patudos partirem à minha frente do que deixá-los para trás, entregues à sua sorte. 30 dias passaram sem que deixasse de visitar a tua sepultura no local onde tanto gostavas de estar a apanhar sol. 30 dias passaram e parece que foi agora. O seu filho adotivo não deixa de a ir visitar. Todos os dias, tal qual eu. Anda triste por não ter a sua companhia. Falta-lhe algo. Mudou o seu comportamento radicalmente. Mas percebe, a cada dia que passa, que não a terá mais. 30 dias passaram. O tempo voa inexorável. A sua ampulheta não pára. Mas as memórias dos tempos que a tive comigo estão aí vivas. Desde o seu abandono ao seu resgate, desde o seu tratamento até à recuperação plena, desde as muitas horas de folia até ao derradeiro sopro depois de muito sofrer, tudo isso são recordações que a memória não pode, nem quer, apagar. 30 dias passaram e parece que foi agora. Naquele domingo solarengo de Verão, naquela tarde em que se dirigiu para o seu local de eleição e ali expirou. Quantas memórias, quanta saudade. Jamais te esquecerei. Pelo que sofreste desde pequena, até ao teu sofrimento derradeiro. Uma vida de sofrimento que enfrentaste sempre com alegria e coragem, digna duma guerreira como tu eras. 30 dias passaram e as recordações batem de novo enquanto escrevo estas linhas. As lágrimas rolam incontroláveis. O coração bate mais acelerado. Porque me deste muito, que eu tentei compensar. Não sei se o fiz bem. Não sei se fui capaz de estar à altura dos teus gestos, dos teus sentimentos. Mas aqui estou a eternizar a tua memória. Descansa em paz, Tuxa!
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