Um dia de contradições
Este é mais um daqueles dias contraditórios em que, se por um lado, se celebra uma vida, a vida e tudo aquilo que ela me deu ao longos dos anos; por outro, é um dia de memórias, daquilo que a vida me foi tirando para saldar a dívida da existência, e muito tirou, desde logo aqueles que me foram mais queridos a quem tudo devo, a começar pela minha própria existência. Por isso é sempre um dia em que a minha mente faz com que me divida entre a alegria e tristeza, ou pelo menos, nostalgia. Como sempre é um dia de reflexão sobre a vida, a existência, aquilo que fazemos, o legado que poderemos deixar, para que nos sintamos inspiradores doutras gerações, tal como fui inspirado pela geração que me precedeu. Por isso ele é especial. É de facto um dia diferente, diga-se o que se disser, quer se queira quer não.
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