Estamos em plena celebração dos Santos Populares, um pequeno bálsamo para este povo tão sacrificado, vergado por tempos difíceis. E quem é do Porto - ou essencialmente do norte - o S. João que amanhã se celebra será uma ocasião de são convívio entre as gentes. E este tem uma particularidade especial para mim. É o primeiro S. João celebrado pela minha bela Inês, a Inês do meu contentamento, a mais bela flor do meu jardim de Outono. Embora o Verão tenha entrado ontem à meia-noite e nove minutos da madrugada, - pela calada da noite enquanto muitos dormiam -, e apesar do tempo ainda tímido que nada se parece com a estação em que acabamos de entrar, o certo é que, já à muito, o meu jardim vem sendo iluminado por essa luz intensa que a minha adorada Inês me transmite desde que apareceu na minha vida, vai para oito meses e meio. A Inês continua a sua caminhada ainda tímida, mas decidida, de coleccionar os dias que são os seus, que a vida lhe atribuiu. E esses serão também os meus, os dias do meu contentamento, os dias duma felicidade tão desejada e agora reencontrada neste pequenino ser que irradia simpatia e alegria. A Inês, volta e meia, vem até minha casa e, parecendo saber da felicidade que tenho em tê-la junto de mim, abre o seu melhor sorriso. (Se têm dúvidas confirmem aqui:
http://www.myspace.com/video/583288015/o-sorriso-da-in-s/108801918) . O mesmo sorriso com que me brinda muitos dias, logo pela manhã, quando sai de sua casa. A Inês passou a ser um símbolo de simpatia, de harmonia, de paz, duma paz tão necessária num mundo tão conturbado, mas que ela pretende ignorar, na sua frágil idade, que só a inocência duma criança é capaz de conseguir. Logo virão os dias de azáfama, de desassossego, que o futuro lhe há-de reservar, como a todos nós, nesse caldo temperado de felicidade e inquietação. Mas até lá, a Inês vai distribuindo a sua simpatia, imagem de marca da sua família, e de que o seu irmão Tiago é bem o exemplo. Afinal nestas idades a felicidade, a harmonia, a paz dos anjos, - como é usual dizer-se -, são imagens que se colam a qualquer um. Contudo, a Inês não deixa de mostrar a sua determinação nas primeiras birras, nas primeiras brincadeiras, nos primeiros gestos bem dignos da mulher determinada que parece que virá a ser. Este será portanto o seu primeiro S. João que promete ser bem divertido e onde, seguramente, a Inês não deixará de ser a figura principal com a sua simpatia congénita. Será também para mim, a estrela principal e mais brilhante da constelação da minha vida, seja nos Santos Populares, seja noutra altura qualquer, porque ela representa aquilo que de melhor a vida me reservou neste Outono bem dentro, a caminho dum Inverno mais profundo. Inês amor, Inês flor lá estarei contigo, como sempre espero estar junto de ti, nos momentos bons, mas sobretudo, nos menos bons que a vida te há-de reservar. Mas esses, também são momentos de crescimento, de aprendizagem. Sei que serás determinada, embrulhada nesse teu nome de rainha, nascida em terra Hospitalária, de guerreiros corajosos e determinados. Mas não esmoreças, nunca caminharás sozinha enquanto eu puder e a capacidade física e intelectual o permitir, - e tu o quereres, naturalmente -, neste resto de tempo que ainda me foi concedido para te conhecer, para te ter, para te ajudar na estrada por vezes sinuosa da vida. Mas hoje é dia de festa, como de festa espero que sejam todos os teus dias, na celebração desta maravilhosa festa da vida, sublinhada por essa simpatia que se desprende de ti. Minha bela Inês, agora é hora de ir para o arraial. Já és esperada, ansiosamente por todos, mas sobretudo, por mim.
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