Conversas comigo mesmo - CXXXI
Hoje a Inês do meu contentamento, a mais bela flor do meu jardim de Outono cumpre um ano e meio de vida. Período curto, mas rico em evolução, em descobertas, em conquistas. A Inês ensaia as primeiras palavras, os primeiros dentes brotam em catadupa, começa a comer pela sua própria mão, e sobretudo, a Inês espalha uma contagiante alegria em torno de todos que privam com ela. Muito dinâmica, muito decidida e determinada, a Inês vai mostrando as caraterísticas que a onde moldar no futuro. Tudo para ela é descoberta, é curiosidade, é experiência. Quando irrompe pela minha casa - coisa que faz amiúde - a Inês é como uma lufada de ar fresco. Preenche os espaços, ocupa, dá brilho, brincadeira e gritaria de quem é feliz e se sente bem. A sua interação com os meus cachorros é cada vez maior. E a Tuxa, apesar da sua doença terminal, ainda mantém muita vitalidade e alegria, sempre a acompanhando e protegendo, com o seu sentido maternal que sempre tem exibido ao longo da vida. Onde está a Inês é lá que encontraremos a Tuxa numa símbiose perfeita. Embora os meus cães sejam demasiado grandes para tão pequena criatura, isso não impede a destemida Inês de brincar com eles de os motivar até nas suas brincadeiras. Mas a Inês, como todas as crianças, também tem as suas birras, birras de criança que logo passam dando lugar a um sorriso aberto e a gargalhadas de felicidade. Dezoito meses passaram e ainda parece que foi ontem que nasceu, que lhe peguei pela primeira vez ao colo. Dezoito meses de alegria que esta criança transportou para dentro da minha vida, neste ciclo outonal em que ela se encontra. Dezoito meses dum paraíso que embora perdido foi reencontrado. A Inês celebra hoje um ano e meio! E eu celebro dezoito meses de puro encanto que esta criança transporta em si e que vai partilhando com o mundo que a cerca. Parabéns, Inês por mais esta etapa!
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