Quando nasce o amor? Quando estamos carentes e alguém se aproxima com mãos estendidas? Ou quando nos abrimos para a vida e despertamos paixões? Será que existe uma lógica no amor? Somos nós quem decidimos a hora de amar, ou o amor é realmente um laço, um passo para uma armadilha? Se podemos viver o amor, por que nos ausentamos, por que nos decepcionamos tanto e queremos fugir dele? Por que apostamos tanto em alguém, e chegamos ao ponto de transferir nossa felicidade para outras mãos? Será medo da realidade, uma fuga de nós mesmos? Será que é possível viver um amor onde apenas a verdade, e somente a verdade seja a base da relação? Será que devemos evitar a máscara que colocamos no amor? Será que devemos ser tão realistas e secos para evitar a dor? A dor, o amor, o calor, o desejo, o momento, a vida, uma explosão de todas as cores, de todos os sentidos, se você não se lembra mais, o amor provoca vertigens, espalha fogo por todos os lados, é um querer até sem querer, é uma transformação radical em nosso metabolismo físico, mental e espiritual, quando amamos chegamos mais perto dos anjos. Por isso, se tiver que optar, entre o vazio da razão, por medo de sofrer uma decepção e amargar meu dia, ainda assim, prefiro o risco do amor, que embeleza a vida, dá motivação renovada, e transforma o mundo, as pessoas e as atitudes, deixando tudo mais bonito, leve e eterno. O amor é eterno, mesmo quando dura pouco, a emoção nunca se perde, as pessoas vão, partem, mas fica sempre um perfume de saudade, fica sempre uma recordação gostosa, por isso, amar sempre vale a pena. Só os tolos têm medo de amar...
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