Boas férias para todos
Eis-nos chegados às tão almejadas férias. O tempo da canícula aí está a convidar a um mergulho nas águas do oceano, para refrescar o corpo e a mente. A nossa justiça parece que não se sentia bem em ir de férias sem deslindar o caso Freeport. Afinal, como é usual entre nós, a montanha pariu um rato. Ficam claras as intenções que levaram a uma campanha negra contra o PM - e nós bem sabemos como isso acontece - e no fim, o processo que tão mediático se tornou, afinal não passa duma pequena burla de empresários... Mas estas coisas deixam mossas nas pessoas. O que é extraordinário é que tenham passado seis anos (!), para se compreender tão pequena coisa. (Afinal até Mário Crespo tem que rever a sua verborreia porque se arrisca a cair no ridículo). Antes de partirmos ainda assistimos ao desfecho da novela da PT/Vivo. A solução encontrada parece ser aquela que satisfaz todos, o governo porque permanece com uma posição no Brasil, a Telefónica porque consolida a posição na Vivo, a PT porque com a Oi vai abarcar o mercado latino-americano e não só o Brasil - como acontecia na Vivo - e, por fim, os accionistas que não querem saber de nada disto, apenas se preocupando com os seus dividendos. À que salientar esta unanimidade no negócio, coisa muito difícil, diríamos mais, impossível no mundo dos negócios, sobretudo, em negócios com esta dimensão. Mas como nem tudo são rosas, vimos com surpresa o adiamento da leitura da sentença do processo Casa Pia, que parece que se vai eternizar no tempo. Veremos se será em Setembro que terá o tão propalado desfecho. Mas enfim, agora vamos de férias, que é a coisa mais importante neste momento. Isto significa que iremos parar por alguns dias a edição deste espaço, mas fica aqui o compromisso de que, se tal se justificar, voltaremos a ele. Neste ciclo que se cumpre, fica a sensação de que estamos a braços com problemas muito sérios, - a que a visão redutora de pensar-se que deriva do actual executivo -, é deveras enganadora. Não temos dúvidas que, para além das dificuldades por que estamos a passar, outras se perfilam no horizonte, apenas adiadas por este interregno que as férias propiciam, fazendo esquecer as dificuldades - será que fazem? - que quando regressar-mos teremos que enfrentar novas dificuldades. Mas parece que já todos percebemos que não poderemos fugir a elas. Por isso, à que enfrentar a situação e esperar por melhores dias. Agora apenas se faz um parêntesis - que as férias proporcionam - para ver se regressamos com mais determinação. Assim, desde este espaço, endereçamos os votos dumas excelentes férias para todos. Até breve.
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