"O Aleph" - O novo de Paulo Coelho
"O Aleph" assinala o regresso de Paulo Coelho às suas origens literárias. Num relato pessoal franco e surpreendente, revela como uma grave crise de fé o levou a procurar um caminho de renovação espiritual. Com o fim de recuperar o empenho, a paixão e voltar a entusiasmar-se pela vida, o autor resolve começar tudo de novo: viajar, viver novas experiências, relacionar-se com as pessoas e o mundo. Assim, guiado por sinais, visita três continentes - Europa, África e Ásia -, lançando-se numa jornada através do tempo e do espaço, do passado e do presente, em busca de si mesmo. Ao longo da viagem, Paulo vai, pouco a pouco, saindo do seu isolamento, despindo-se do ego e do orgulho e abrindo-se à amizade, ao amor, à fé e ao perdão, sem medo de enfrentar os desafios inerentes à vida. Da mesma maneira que o pastor Santiago em "O Alquimista", o autor descobre que é preciso percorrer grandes distâncias para conseguir compreender aquilo que nos é mais próximo. A peregrinação faz com que se sinta vivo novamente, capaz de ver o mundo com os olhos de uma criança e de encontrar Deus nos pequenos gestos do dia-a-dia. Quanto ao autor, este é sobejamente conhecido. Paulo Coelho é um dos autores mais lidos e respeitados em todo o mundo. A sua obra está publicada em mais de 160 países e traduzida em 73 idiomas. Como atrás disse, Paulo Coelho é autor do clássico dos nossos tempos, "O Alquimista", considerado o livro brasileiro mais vendido de sempre. Nascido no Rio de Janeiro, em 1947, foi encenador e dramaturgo, jornalista e compositor, antes de se dedicar à literatura. Ocupa a cadeira número 21 da prestigiada Academia Brasileira de Letras, é embaixador Europeu do Diálogo Intercultural e Mensageiro da Paz das Nações Unidas. Em conjunto com a mulher, a artista plástica Christina Oiticica, fundou o Instituto Paulo Coelho, que oferece apoio e oportunidades aos membros mais desfavorecidos da sociedade brasileira, especialmente a crianças e a idosos. A obra de Paulo Coelho conta já com mais de 130 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Resta acrescentar que a edição é, como sempre, da Pergaminho. Um livro que recomendo vivamente. A título de "post-scriptum" gostava de vos dizer o que é o Aleph. Pois é a primeira letra do alfabeto árabe, que curiosamente também o é, no alfabeto hebraico, correspondendo ao alfa grego ou ao a romano. Em chinês toma o nome de Ki, - e já agora, não deixem de ouvir o CD com o mesmo nome, interpretado pelo teclista japonês Kitaro -, onde o equilíbrio e a harmonia estão sempre presentes. O termo Aleph tem o simbolismo do começo de algo. Está muito próximo do I Ching, o livro de princípios filosóficos que suportam o aikido, uma das artes marciais mais famosas no Oriente.
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