Equivocos da democracia portuguesa - 139
Afinal os madeirenses são iguais - na sua maioria - ao seu líder de à mais de trinta anos. Alberto João obteve mais uma vitória absoluta - talvez com a "ajudinha" de quem transportou os eleitores - ao arrepio de tudo aquilo que se pensava que viesse acontecer. Embora o PSD-M tenha obtido o pior resultado de sempre, mesmo assim, obteve uma votação que lhe permite continuar a governar sozinho, que lhe permite continuar a desbaratar os dinheiros públicos para que depois todos nós tenhamos que pagar com os nossos impostos os desaforos do "governador" da Madeira. Esta votação pode ter sido muito importante para Alberto João, mas não o foi seguramente para a Madeira. Esta votação vem acentuar as clivagens entre a Madeira e o Continente duma forma mais desabrida. O dia seguinte - que será já hoje - vai trazer austeridade que se espera que seja rigorosa, porque os portugueses do Continente não podem suportar mais impostos, muito menos, para financiar as obras faroónicas de Alberto João com o único intuito de se perpectuar no poder. Todos vimos a vergonha da campanha eleitoral, todos vimos a vergonha do acto eleitoral, com votações acompanhadas que nem no anterior regime se vi-a, duma forma descarada onde a pudor já não tem lugar. Esta é a Madeira do nosso descontentamento. Esperemos que o governo central - também ele PSD, e até por isso -, não venha a passar um pano como se nada disto tivesse acontecido e nós por cá acarretarmos com a factura. Não bastam as palavras, é altura de passar aos actos. Cá estaremos para ver como vai ser daqui para a frente.
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