O misticismo musical de Jan Garbarek
Convido-vos hoje a uma viagem pelo sons etéreos de Jan Garbarek. Jan Garbarek é um saxofonista de jazz norueguês. Um dos mais importantes saxofonistas dos anos 1970 e 1980, em parte pela sua contribuição que proporcionou ao quarteto europeu de Keith Jarrett, mas sobretudo pela criação de uma estética que privilegia a melodia e a sensibilidade, assim como pela mistura bem sucedida com a "world music". Garbarek tornou-se, de facto, uma figura do jazz "europeu", atento ao silêncio e à lentidão. Tomei contacto com este grande músico através dum não menos grande álbum de nome "Eventyr" e, sobretudo, pela extraordinária composição de nome "Sonia Maria" que abre este magnífico disco. Aí já era percetível o trilhar de novos caminhos muito próximos da música de cariz mais religioso, especialmente, dentro dum certo barroco, numa oferenda musical ao Divino muito típica dos tempos medievais. E é aqui que me volto a reencontrar com ele, passados muitos discos e muitas horas de audições fantásticas. Desta feita numa parceria com o The Hilliard Ensemble num disco famoso de seu nome "Toxic Orange" onde se encontra este fantástico tema de nome "Beata Viscere" que podem escutar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=YyC4l4PzFQI . Para os que não conhecem é mais do que tempo para descobrirem este universos sonoros fantásticos que representam quase toda a obra de Jan Garbarek. Um homem do jazz que tem percorrido muitos outros caminhos que nos elevam muito para além da música comum. Uma sonoridade que nos transporta para o que de mais representa a alma humana. Sons perfeitos para almas puras. Sons fantásticos a descobrir urgentemente.
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